Política

Professores mantêm protesto no Zócalo em busca de mudanças na lei de pensões

Greve de professores no Zócalo de Cidade do México chega ao 21º dia sem acordos, enquanto a pressão aumenta em estados como Oaxaca.

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Os professores mexicanos, organizados pela Coordenadora Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), completam 21 dias de greve no Zócalo da Cidade do México. Eles exigem a revogação da lei do ISSSTE de 2007, que alterou o sistema de pensões, substituindo o modelo solidário por contas individuais geridas por administradoras privadas.

As negociações entre o governo e os professores estão estagnadas, sem novos acordos. O cansaço dos manifestantes é visível, especialmente em estados como Oaxaca, onde as protestas se intensificam. Apesar da pressão, o governo, liderado pela presidente Claudia Sheinbaum, afirma respeitar o direito à manifestação e não utilizará a repressão policial.

Os professores, como Juana, Rafael e Gerardo, vêm de diversas regiões e compartilham experiências semelhantes. Juana, aposentada, destaca a importância de lutar pelos direitos dos alunos. Gerardo, que leciona há anos, menciona a dificuldade de viver com um salário de 5.500 pesos quinzenais, complementando a renda com atividades extras. Ele critica a reforma das pensões, que afetou muitos colegas.

A presidente Sheinbaum, embora contrária à reforma, argumenta que não há orçamento para retornar ao modelo anterior. As propostas do governo, que incluem compensações financeiras, foram rejeitadas pela CNTE, que se mantém firme em sua demanda central. O clima no Zócalo é de determinação, mas a falta de novos reforços nas manifestações é notável.

Enquanto isso, em Oaxaca, a situação se agrava. Trinta prefeitos solicitaram ao sindicato que os professores retornem às aulas, evidenciando a pressão sobre os manifestantes. A CNTE, no entanto, continua a lutar por seus direitos, ciente de que a luta pode se intensificar se não houver avanços nas negociações.

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