05 de jun 2025
Professores mantêm protesto no Zócalo em busca de mudanças na lei de pensões
Greve de professores no Zócalo de Cidade do México chega ao 21º dia sem acordos, enquanto a pressão aumenta em estados como Oaxaca.
Foto: Reprodução
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Os professores mexicanos, organizados pela Coordenadora Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), completam 21 dias de greve no Zócalo da Cidade do México. Eles exigem a revogação da lei do ISSSTE de 2007, que alterou o sistema de pensões, substituindo o modelo solidário por contas individuais geridas por administradoras privadas.
As negociações entre o governo e os professores estão estagnadas, sem novos acordos. O cansaço dos manifestantes é visível, especialmente em estados como Oaxaca, onde as protestas se intensificam. Apesar da pressão, o governo, liderado pela presidente Claudia Sheinbaum, afirma respeitar o direito à manifestação e não utilizará a repressão policial.
Os professores, como Juana, Rafael e Gerardo, vêm de diversas regiões e compartilham experiências semelhantes. Juana, aposentada, destaca a importância de lutar pelos direitos dos alunos. Gerardo, que leciona há anos, menciona a dificuldade de viver com um salário de 5.500 pesos quinzenais, complementando a renda com atividades extras. Ele critica a reforma das pensões, que afetou muitos colegas.
A presidente Sheinbaum, embora contrária à reforma, argumenta que não há orçamento para retornar ao modelo anterior. As propostas do governo, que incluem compensações financeiras, foram rejeitadas pela CNTE, que se mantém firme em sua demanda central. O clima no Zócalo é de determinação, mas a falta de novos reforços nas manifestações é notável.
Enquanto isso, em Oaxaca, a situação se agrava. Trinta prefeitos solicitaram ao sindicato que os professores retornem às aulas, evidenciando a pressão sobre os manifestantes. A CNTE, no entanto, continua a lutar por seus direitos, ciente de que a luta pode se intensificar se não houver avanços nas negociações.
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