Política

Prefeito assina compromisso para construção de moradias populares no centro do Rio

Prefeito assina compromisso para moradias populares no Porto Maravilha, beneficiando 200 famílias da ocupação Povo Maravilha.

Cozinha Solidária do Povo Maravilha: iniciativa comunitária que garante alimentação às famílias da ocupação. (Foto: Divulgação)

Cozinha Solidária do Povo Maravilha: iniciativa comunitária que garante alimentação às famílias da ocupação. (Foto: Divulgação)

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O prefeito Eduardo Paes assinou um compromisso para destinar um terreno à construção de moradias populares no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. A medida, firmada em reunião com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) nesta terça-feira (3), beneficiará cerca de duzentas famílias da ocupação Povo Maravilha.

O terreno, localizado na Via Binário do Porto, atualmente abriga famílias que enfrentam dificuldades habitacionais. A área pertence à Companhia Docas do Rio de Janeiro, vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos. A proposta depende da regularização fundiária para que o espaço seja integrado ao programa Minha Casa, Minha Vida.

As famílias que ocupam o local vêm de bairros periféricos, como Pavuna e São Cristóvão. Elas enfrentam altos custos de aluguel em condições precárias. Gabriel Siqueira, coordenador nacional do MTST, destacou que a assinatura do compromisso é um passo importante para garantir moradias dignas. Ele enfatizou a relevância histórica da ocupação, que busca trazer o povo de volta ao centro da cidade.

Avanços e Expectativas

O projeto habitacional será voltado para famílias de baixa renda, com renda de até três salários mínimos. O programa prevê que beneficiários do Bolsa Família possam acessar moradias sem custo, enquanto outras famílias pagarão uma parcela simbólica. A deputada estadual Renata Souza ressaltou a importância do compromisso, lembrando que apenas vinte e cinco das vinte e oito mil moradias prometidas para o Porto Maravilha foram entregues até agora.

Os próximos passos incluem a elaboração de um projeto técnico e negociações com o governo federal. Um pré-estudo indica a possibilidade de construção de até trezentas unidades habitacionais no local. Contudo, ainda não há um prazo definido para a resolução da disputa fundiária ou para o início das obras. A Companhia Docas informou que a alienação do terreno depende da resolução de pendências legais e financeiras.

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