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Corte de financiamento nos EUA ameaça pesquisa e atrai cientistas para o exterior

Cortes drásticos no financiamento de pesquisa nos EUA ameaçam a liberdade acadêmica e impulsionam cientistas a buscar oportunidades no exterior.

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Nos últimos anos, a liberdade acadêmica nos Estados Unidos tem enfrentado desafios significativos, especialmente após cortes no financiamento federal para pesquisa durante a gestão de Donald Trump. Recentemente, novas propostas orçamentárias sugerem cortes drásticos em agências como a Fundação Nacional de Ciência (NSF) e os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), o que pode comprometer a liderança dos EUA em ciência e tecnologia.

O estudante brasileiro de Harvard, Eduardo Vasconcelos, expressou sua preocupação com a situação, afirmando que a proibição de estrangeiros na universidade é um "atentado à democracia". Ele espera que a Justiça intervenha para proteger os direitos dos estudantes. Desde os cortes de Trump, milhares de cientistas perderam empregos e bolsas, levando a uma fuga de talentos para outros países.

Na Europa e na Austrália, iniciativas como o programa “Lugar Seguro para a Ciência” da Universidade Aix-Marseille e o “Programa de Atração de Talentos Globais” da Austrália buscam atrair pesquisadores ameaçados nos EUA. Especialistas indicam que países desenvolvidos, especialmente na Europa, estão se tornando destinos atrativos para cientistas, enquanto a China se destaca pelo volume de publicações científicas.

A proposta orçamentária da Casa Branca prevê cortes de até 55% no orçamento da NSF e 40% no do NIH. A gestão Trump justifica essas medidas como uma forma de realinhar gastos com pesquisa às prioridades do povo americano. No entanto, essa estratégia pode resultar em um impacto negativo significativo na pesquisa científica nos EUA, que historicamente liderou o financiamento global em P&D.

A perda de financiamento pode afetar não apenas os cientistas americanos, mas também projetos internacionais que dependem de verbas dos EUA. Universidades estão enfrentando congelamentos de contratações e demissões, enquanto pesquisadores relatam incertezas sobre o futuro. A situação atual pode abrir espaço para a China e outras nações se destacarem no cenário científico global.

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