Política

Corte de verbas ameaça o sistema científico dos Estados Unidos e provoca crise global

Cortes propostos por Trump ameaçam a ciência nos EUA, com riscos globais de saúde e perda de liderança em pesquisa. A crise é iminente.

Donald Trump, com gorra, e Elon Musk, durante o lançamento de um cohete em novembro. (Foto: Brandon Bell via REUTERS)

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Os cortes propostos pelo presidente Donald Trump ao sistema científico dos Estados Unidos têm gerado alarmes entre cientistas, que afirmam que essas medidas podem resultar em um colapso acelerado do sistema. As agências afetadas, como o Instituto Nacional de Saúde (NIH) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), enfrentam a possibilidade de demissões em massa, com a expectativa de que até dez mil empregos sejam eliminados apenas no Departamento de Saúde.

Esses cortes não afetam apenas a pesquisa nacional, mas também têm repercussões globais. Cientistas alertam que a redução de financiamento pode levar a um aumento significativo em mortes prematuras e na propagação de doenças como HIV, poliomielite e malária. Além disso, a interrupção de pesquisas pode atrasar o desenvolvimento de novos tratamentos para doenças graves, como câncer e Alzheimer, impactando a saúde pública em todo o mundo.

A situação é ainda mais crítica com a influência crescente de teorias pseudocientíficas nas políticas de saúde pública. O líder do Departamento de Saúde, Robert Kennedy Jr., tem promovido teorias antivacinas e interrompido estudos sobre a hesitação vacinal. Enquanto isso, o CDC tem adiado reuniões importantes, o que pode comprometer a resposta a surtos de doenças, como o atual surto de gripe aviária nos Estados Unidos.

A comunidade científica, que até agora se manteve em silêncio, começa a se mobilizar. Uma pesquisa revelou que setenta e cinco por cento dos cientistas consideram deixar o país devido à instabilidade gerada pelos cortes. A revista Science descreveu esses cortes como um "golpe direto" à ciência americana, enquanto Nature instou os cientistas a se manifestarem contra as políticas do governo. A perda do financiamento e a desarticulação do sistema científico podem levar décadas para serem revertidas, colocando em risco a liderança dos Estados Unidos em pesquisa e inovação.

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