Política

MDB e Republicanos negociam federação para fortalecer presença no Congresso

Partidos brasileiros se movimentam para formar federações, buscando força no Congresso e sobrevivência política em meio à fragmentação.

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Ouvir a notícia

MDB e Republicanos negociam federação para fortalecer presença no Congresso - MDB e Republicanos negociam federação para fortalecer presença no Congresso

0:000:00

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o Republicanos estão em negociações para formar uma federação partidária, que poderia se tornar a segunda maior força no Congresso, com oitenta e oito deputados e a maior do Senado, com quinze parlamentares. Se concretizada, a federação poderá incluir a fusão entre o PSDB e o Podemos, já aprovada em convenção. Enquanto isso, o PDT busca aliança com o PSB, que também está em conversas com o Cidadania.

Essas movimentações visam fortalecer as posições das siglas no Congresso e garantir a sobrevivência política em um cenário marcado pela fragmentação partidária. Atualmente, o Brasil conta com vinte e nove partidos registrados, e a necessidade de alianças se torna cada vez mais evidente. Um levantamento mostra que o número de partidos com cadeiras na Câmara é o menor desde mil novecentos e noventa e quatro.

A criação da federação União Progressista, formada por União Brasil e PP, resultou no maior agrupamento no Congresso, com cento e nove deputados e quatorze senadores. Essa união também proporciona um caixa de quase R$ 1 bilhão para campanhas, colocando o bloco em uma posição privilegiada para negociações futuras. O MDB, por sua vez, almeja ocupar a vaga de vice na chapa de reeleição do presidente Lula.

Desafios e Oportunidades

Os presidentes do MDB e do Republicanos já realizaram reuniões para discutir a federação, destacando a pluralidade interna de cada sigla. A principal dificuldade reside nas disputas estaduais. O PSDB, em busca de revitalização, avança com a federação com o Podemos, visando uma futura negociação com MDB e Republicanos.

Na esquerda, o PSB, sob a liderança do prefeito do Recife, João Campos, também busca unir forças com o PT. No entanto, há resistência interna, especialmente entre os socialistas de São Paulo, que desejam manter a independência do PSB. A movimentação política atual reflete um novo capítulo na história partidária brasileira, marcada por tentativas de consolidar forças em um ambiente cada vez mais competitivo.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela