14 de jun 2025

O Globo
Fonte
Política

Alternativas ao IOF: conheça outros impostos que podem impactar suas finanças

Governo Lula propõe aumento de impostos para equilibrar contas públicas, incluindo taxação de investimentos no agronegócio e setor imobiliário.

Ministro Fernando Haddad após reunião do Palácio da Alvorada sobre IOF (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

Ministro Fernando Haddad após reunião do Palácio da Alvorada sobre IOF (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

Ouvir a notícia

Alternativas ao IOF: conheça outros impostos que podem impactar suas finanças - Alternativas ao IOF: conheça outros impostos que podem impactar suas finanças

0:000:00

O governo brasileiro, liderado pelo presidente Lula e pelo ministro Fernando Haddad, anunciou uma nova Medida Provisória que propõe o aumento de impostos, visando equilibrar as contas públicas e combater desigualdades. A proposta inclui a taxação de investimentos no agronegócio e no setor imobiliário.

Durante o anúncio, Haddad reconheceu que a elevação de tributos é necessária, mas defendeu que as medidas são justas e visam eliminar distorções fiscais. O presidente Lula, em evento em Minas Gerais, destacou que não foi eleito para beneficiar os ricos e mencionou que o Brasil perde R$ 860 bilhões anualmente em isenções fiscais, que, segundo ele, favorecem os mais abastados.

Embora o número apresentado por Lula seja contestado, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2026 aponta R$ 621 bilhões em renúncias fiscais. Essas isenções abrangem não apenas os ricos, mas também beneficiam a população de baixa renda, como consumidores de produtos da cesta básica e microempresas do Simples Nacional.

Implicações da Nova Medida

A nova proposta de Haddad inclui a taxação de 5% sobre os investimentos que financiam o agronegócio e o setor imobiliário, que atualmente são isentos de Imposto de Renda. Os setores afetados argumentam que essa isenção foi criada para atrair investimentos em áreas essenciais, como construção civil e produção de alimentos.

Haddad argumenta que a medida busca corrigir distorções no mercado financeiro, mas críticos apontam que a nova alíquota ainda mantém desigualdades, já que outros investimentos financeiros pagarão 17,5%. Além disso, a unificação das alíquotas pode desestimular investimentos de longo prazo, que são essenciais para o financiamento da dívida pública.

O governo também anunciou ajustes nas despesas, como restrições em auxílios, mas muitos analistas consideram que essas medidas são insuficientes diante do montante total de gastos. A discussão sobre a carga tributária e as isenções fiscais continua a polarizar o debate político no Brasil.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela