Política

Oposição reprova posicionamento do governo Lula sobre conflito entre Israel e Irã

O governo Lula enfrenta forte oposição após condenar ataques israelenses ao Irã, gerando pressão para romper relações com Israel.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa ao Presidente da República, na Universidade Paris 8. Paris - França. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

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O governo Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta críticas intensas após a divulgação de uma nota do Itamaraty que condena os ataques israelenses ao Irã. O comunicado, emitido na sexta-feira, 13, alerta que os bombardeios israelenses a alvos militares e nucleares iranianos podem provocar uma guerra de "grande dimensão" no Oriente Médio.

A oposição, incluindo deputados e senadores, reagiu com veemência. O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou que o Itamaraty não distingue entre os ataques israelenses, que visam alvos militares, e as ações do Irã, que, segundo ele, atacam civis. O Grupo Parlamentar Brasil-Israel expressou indignação com a postura do governo, enquanto o senador Carlos Viana (Podemos-MG) criticou a escolha do Palácio do Planalto em se alinhar a regimes que promovem o terror.

Reações da Oposição

A deputada Bia Kicis (PL-DF) associou a condenação do governo à decisão de Israel de fechar suas embaixadas no Brasil. Ela destacou que Lula, ao se alinhar com "ditadores e terroristas", prejudica a imagem do país. O deputado Coronel Ulysses (União-AC) afirmou que o Brasil está se distanciando das democracias ocidentais, enquanto o deputado Messias Donato (Republicanos-ES) protocolou uma moção de repúdio à nota do Itamaraty.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também se manifestou, relembrando a recepção do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, durante seu governo. Ele enfatizou a importância das relações entre Brasil e Israel, contrastando com a atual postura do governo Lula.

Postura do Itamaraty

A nota do Itamaraty foi a primeira reação oficial do governo Lula aos ataques israelenses. O Ministério das Relações Exteriores classificou os bombardeios como uma "clara violação" da soberania iraniana e do direito internacional, instando todas as partes a exercerem contenção e a cessarem as hostilidades. Lula, que mantém relações amistosas com Teerã, enfrenta pressão de aliados para romper com Israel, especialmente em meio à escalada do conflito na Faixa de Gaza.

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