17 de jun 2025

Líder do governo se diz 'louco' pela CPI do INSS após pressão do Planalto
CPI do INSS investigará fraudes que afetaram mais de 4,2 milhões de aposentados, reveladas por ações do atual governo.
Randolfe Rodrigues é eleito o terceiro melhor senador do país em votação popular (Foto: Agência Senado/Reprodução)
Ouvir a notícia:
Líder do governo se diz 'louco' pela CPI do INSS após pressão do Planalto
Ouvir a notícia
Líder do governo se diz 'louco' pela CPI do INSS após pressão do Planalto - Líder do governo se diz 'louco' pela CPI do INSS após pressão do Planalto
Um dia após tentativas do governo para adiar a instalação da CPI do INSS, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), manifestou grande expectativa pela investigação. Ele afirmou que a comissão será crucial para evidenciar que as fraudes ocorreram durante a gestão de Jair Bolsonaro e foram reveladas graças ao atual governo. Randolfe destacou que a corrupção no INSS só foi descoberta devido a investigações da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal.
A leitura do requerimento para a criação da CPI foi realizada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e os trabalhos devem começar no segundo semestre. Randolfe classificou a instalação da CPI como uma vitória do governo, ressaltando a manutenção de 236 vetos em uma sessão do Congresso. Ele também mencionou a importância de investigar as fraudes, que afetaram mais de 4,2 milhões de aposentados e pensionistas.
A iniciativa para a criação da CPI partiu da deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que conseguiram as assinaturas necessárias. Inicialmente, o governo se opôs à CPI, mas mudou de postura com o apoio de parlamentares da base. Discussões internas estão em andamento sobre quem ocupará os cargos de comando na comissão, com a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) sendo cotada para a relatoria.
Entre 2019 e 2024, a Polícia Federal identificou que R$ 6 bilhões foram subtraídos de forma irregular por meio de convênios firmados sem autorização dos beneficiários. A operação "Sem Desconto" resultou na exoneração do presidente do INSS e na prisão de envolvidos no esquema. O Ministério da Previdência também lançou um sistema para que beneficiários possam contestar descontos indevidos.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.