Política

Agro garante isenção para fundos e derrota governo na reforma tributária

Congresso derruba veto de Lula e garante isenção de impostos para Fiagro e FII, fortalecendo o agronegócio no Brasil.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

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Em uma vitória significativa para o agronegócio, o Congresso Nacional derrubou, na última terça-feira, o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à isenção de impostos para o Fiagro (Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio) e o FII (Fundo de Investimento Imobiliário). A votação foi expressiva: 434 votos a favor e apenas 22 contra na Câmara, além de unanimidade no Senado, com 68 votos.

O veto de Lula, que alegou falta de amparo constitucional e a necessidade de reduzir benefícios fiscais, foi contestado pela bancada do agronegócio. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) argumentou que a isenção é crucial para garantir o acesso ao crédito e a competitividade do setor. O presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), destacou que a cobrança de impostos poderia aumentar os custos para os produtores e reduzir a oferta de crédito.

Pressão Parlamentar

A FPA, que conta com 353 parlamentares, e a Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), com 254 membros, uniram forças para garantir a aprovação da isenção. Desde fevereiro, as duas frentes estavam em negociações para este ponto específico da reforma tributária. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou negociar a manutenção do veto em troca de um projeto de lei que garantisse a isenção, mas a proposta não foi enviada ao Congresso.

Os fundos Fiagro têm mais de 600 mil investidores, com um tíquete médio de R$ 15 mil e movimentação superior a R$ 40 bilhões. A derrubada do veto representa um fortalecimento do agronegócio no cenário político e econômico do país.

Desdobramentos Futuros

Além da isenção do Fiagro e do FII, outros vetos à regulamentação da reforma tributária foram adiados para uma próxima sessão conjunta do Congresso. Entre eles, está o veto que isenta do imposto seletivo a exportação de produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. A expectativa é que novas discussões sobre a reforma tributária continuem a moldar o cenário fiscal do Brasil.

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