18 de jun 2025

Governo descarta novas medidas fiscais e prioriza aumento de impostos
Governo Lula enfrenta resistência no Congresso e busca apoio para evitar bloqueios em pacote fiscal de R$ 50 bilhões.
Foto: Reprodução
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta dificuldades no Congresso para avançar com um pacote fiscal que visa arrecadar R$ 50 bilhões em dois anos. A Câmara dos Deputados está em processo de anulação de um decreto que aumenta o IOF, complicando ainda mais a situação fiscal do governo.
A estratégia do governo inclui o aumento de impostos e o fim de isenções fiscais, mas enfrenta resistência de líderes do Congresso, que pedem cortes de despesas. A equipe econômica defende que a eliminação de algumas isenções é uma resposta a essas demandas, já que os incentivos fiscais custam cerca de R$ 800 bilhões anualmente.
A proposta para sustar o decreto do IOF avança rapidamente, aumentando a pressão sobre o governo, que pretende zerar o déficit primário até 2025. O presidente da Câmara, Hugo Motta, comprometeu-se a não colocar a proposta em votação imediata, permitindo que o governo negocie com os parlamentares e explique melhor seu plano.
A liberação lenta das emendas parlamentares, que são verbas para projetos nas bases eleitorais, também é um ponto de tensão. Motta, que inicialmente apoiou o pacote fiscal, expressou descontentamento com o governo em reunião com Lula. A liberação desses recursos pode ser crucial para aumentar o apoio no Congresso.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já ajustou sua proposta do IOF, que inicialmente incluía um congelamento de R$ 31 bilhões no Orçamento. Após reações negativas do mercado, ele apresentou uma versão mais enxuta do decreto e uma medida separada para aumentar a tributação sobre investimentos.
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