Política

Gestão Tarcísio implementa escolas cívico-militares sem policiais militares

Escolas cívico militares em São Paulo começam em 28 de julho, mas contratação de monitores se estende até 20 de agosto.

Governador Tarcísio de Freitas ao lado dos secretários Renato Feder (Educação) e Guilherme Derrite (Segurança Pública) (Foto: Danilo Verpa - 23.out.2023/Folhapress)

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O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) dará início ao modelo de escolas cívico-militares em São Paulo a partir de 28 de julho. O programa, que visa melhorar a qualidade do ensino e reduzir a evasão escolar, começará em 100 escolas da rede estadual. Contudo, a contratação de 208 policiais militares aposentados como monitores ocorrerá apenas até 20 de agosto, um mês após o início das aulas.

Os policiais selecionados atuarão no Projeto Valores, que inclui aulas de ética e cidadania, além de fiscalizar regras como o uso de uniformes e a entoação de hinos cívicos. Cada monitor receberá uma diária de R$ 301,70, totalizando cerca de R$ 6.000 mensais, somados à aposentadoria. Os monitores chefes poderão ter um aumento de 10% na diária, conforme a patente.

A Secretaria de Educação, liderada por Renato Feder, não esclareceu o motivo do atraso nas contratações, mas afirmou que a implementação das escolas cívico-militares está sendo conduzida com responsabilidade. A seleção dos policiais foi afetada por um processo judicial que questionou a constitucionalidade do programa, mas a liminar foi derrubada em novembro do ano passado.

Desempenho das Escolas

As escolas escolhidas para o novo modelo apresentam desempenho acima da média no Ideb e atendem alunos de nível socioeconômico considerado "médio alto". O governo argumenta que a militarização ajudará a combater a violência e a melhorar a educação, mesmo em instituições que já têm bons resultados. A Secretaria de Educação garantiu que o conteúdo pedagógico seguirá normalmente, sem interferência dos monitores militares.

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