Política

Governo intensifica pressão sobre Congresso com novo plano de contingenciamento

Governo Lula teme cortes de R$ 12 bilhões em áreas sociais após revogação do aumento do IOF, complicando ainda mais a situação fiscal.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) (Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO)

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) (Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO)

Ouvir a notícia

Governo intensifica pressão sobre Congresso com novo plano de contingenciamento - Governo intensifica pressão sobre Congresso com novo plano de contingenciamento

0:000:00

O governo Lula enfrenta um novo desafio fiscal com a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, de pautar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que revoga o aumento do IOF. Essa ação surpreendeu o Planalto, que teme um novo contingenciamento de R$ 12 bilhões em gastos sociais, complicando ainda mais a situação financeira do país.

A revogação do aumento do IOF é vista como uma ameaça ao equilíbrio fiscal, especialmente após o recente congelamento de R$ 31,3 bilhões em despesas. O governo argumenta que a revogação forçará um novo bloqueio de gastos, afetando áreas essenciais como saúde, educação e programas sociais. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, destacou que a derrubada do decreto resultará em cortes significativos, afirmando que "vai cortar da saúde, da educação, do Minha Casa, Minha Vida".

Reuniões e Estratégias

Em resposta à situação, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, convocou lideranças da base aliada para discutir estratégias. Participaram da reunião Lindbergh, Jaques Wagner, José Guimarães e Antônio Brito, além do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Apesar dos esforços, governistas admitem que a situação no Senado, antes considerada favorável, também se complicou.

A votação do regime de urgência na Câmara, realizada no último dia 16, resultou em uma derrota significativa para o governo, com 346 votos a favor e apenas 97 contra. Essa tendência desfavorável levanta preocupações sobre a viabilidade de reverter a situação. Lula expressou seu desconforto com o cenário e defendeu a gestão de Haddad, enfatizando a necessidade de priorizar os interesses do país.

Expectativas Futuras

Embora o Planalto e o Ministério da Fazenda ainda não tenham apresentado cálculos detalhados sobre os impactos financeiros, há expectativa de um novo anúncio em três meses. A situação fiscal do governo Lula continua a ser um tema crítico, com a possibilidade de novos cortes em áreas sensíveis, caso a revogação do aumento do IOF seja aprovada.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela