26 de jun 2025

Brasil busca se tornar potência marítima com nova política nacional
Governo aprova nova Política Marítima Nacional, mas falta clareza na execução pode comprometer sua eficácia e coordenação.

Fragata União (F-45), da Marinha do Brasil (Foto: Divulgação / Marinha do Brasil)
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O governo brasileiro aprovou a nova Política Marítima Nacional (PMN), que visa modernizar a gestão dos recursos marítimos e fortalecer a presença do Brasil em um cenário global. A nova política é um passo significativo para o uso sustentável do mar e das águas interiores, estabelecendo objetivos em dez eixos temáticos.
A PMN busca promover o desenvolvimento sustentável das atividades marítimas, a pesquisa, a inovação e a defesa da soberania no mar. O texto foi elaborado por uma comissão interministerial, envolvendo diversos ministérios, e destaca a importância da articulação entre os níveis federal, estadual e municipal, além da participação do setor privado.
A política substitui uma versão defasada de 1994, que enfrentou dificuldades de coordenação entre os órgãos governamentais. A nova PMN, embora bem-intencionada, levanta preocupações sobre sua implementação. O documento não especifica quais órgãos serão responsáveis pela execução das ações, deixando em aberto a questão da coordenação.
A falta de clareza na gestão pode comprometer a eficácia da PMN, especialmente em um contexto onde outras nações avançam na proteção de seus interesses marítimos. O Brasil, com seu extenso litoral e riquezas naturais, precisa urgentemente enfrentar os desafios de se tornar uma potência marítima, garantindo o uso sustentável de sua vasta área marítima.
Os oceanos são cada vez mais relevantes em termos políticos, econômicos e ambientais. O Brasil deve direcionar esforços para proteger seus interesses marítimos, que vão além da Amazônia Azul, e adotar uma visão estratégica abrangente em relação a suas ambições no sistema internacional.
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