26 de jun 2025

Congresso brasileiro avança para aprovar o fim do mundo em clima favorável
Davi Alcolumbre e Hugo Motta buscam aprovar plano radical para enfrentar crise de recursos públicos, gerando polêmica no Congresso.

Ilustração de Debora Gonzales para coluna de Renato Terra - 27 de junho de 2025 (Foto: Debora Gonzales/Folhapress)
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara, Hugo Motta, discutiram a aprovação de um plano controverso denominado "fim do mundo". A proposta surge em um contexto de esgotamento dos recursos públicos e uma conjuntura internacional considerada favorável.
Durante a conversa, Alcolumbre destacou que a situação atual é propícia para implementar essa estratégia disruptiva. O senador Flávio Bolsonaro comentou que a ideia é resultado de décadas de trabalho em um "cataclismo programado". Ele mencionou que o Congresso tem atuado como uma "bomba a vácuo", drenando recursos públicos por meio de práticas como o mensalão e o orçamento secreto.
A mesa diretora do Congresso apresentou um relatório que detalha como a Câmara e o Senado têm operado para maximizar a extração de verbas públicas. "Depenamos ministérios e cooptamos empreiteiras", afirmaram os líderes, ressaltando que a eficiência do planejamento levou à necessidade de um reinício do sistema.
Arthur Lira, líder da Câmara, afirmou que a formalização do cataclismo planetário é uma questão técnica. Ele mencionou que, com a "raspa da panela" dos recursos do Estado, é hora de buscar alternativas radicais. A ideia de um "reinício" do sistema foi apoiada por 22 deputados, que enfatizaram a concentração de renda e poder nas mãos de poucos.
O clima no Congresso é de urgência, com Alcolumbre defendendo que a votação sobre o "fim do mundo" ocorra ainda hoje, antes da discussão sobre o aumento da conta de luz. "Pior do que tá não fica", concluiu Tiririca, refletindo o sentimento de desespero entre os parlamentares.
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