26 de jun 2025

Mulher pode derrubar o projeto de lei de Trump sobre infraestrutura
Senado enfrenta pressão para aprovar projeto fiscal após rejeições da parlamentária Elizabeth MacDonough, com prazo até 4 de julho.

Foto: Reprodução
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O Senado dos EUA enfrenta um intenso debate sobre um projeto de lei fiscal proposto pelo presidente Donald Trump, que visa cortes de gastos e a extensão de cortes de impostos. A senadora Elizabeth MacDonough, a primeira mulher a ocupar o cargo de parlamentária do Senado, rejeitou várias disposições do projeto, alegando que violam a regra Byrd. Essa situação gerou críticas de republicanos que pedem sua demissão.
MacDonough, responsável por garantir a conformidade orçamentária, afirmou que certas partes do projeto de 1.000 páginas, conhecido como "big beautiful bill", não respeitam as regras do Senado. Isso coloca em dúvida cortes bilionários e dificulta a aprovação do projeto até o prazo estipulado de 4 de julho. O líder republicano no Senado, John Thune, considera as decisões dela como "obstáculos" e sugere que o partido reescreva o projeto.
Recentemente, a Câmara dos Representantes aprovou um grande projeto de gastos que inclui cortes no Medicaid e reformas no programa de assistência alimentar SNAP. O Senado, com maioria republicana, tem enfrentado dificuldades para alcançar consenso sobre várias disposições, especialmente em relação a programas sociais. A função de MacDonough é decidir se um projeto está em conformidade com as regras orçamentárias, e suas decisões têm sido desafiadas por alguns membros do partido.
Republicanos como o senador Tommy Tuberville criticaram MacDonough, afirmando que suas decisões minam o mandato do presidente. Outros, como o senador Roger Marshall, pediram a limitação do mandato da parlamentária. Em contrapartida, Thune defendeu que as decisões de MacDonough são "speed bumps" e que o partido deve buscar alternativas para alcançar os cortes orçamentários prometidos.
A pressão aumenta à medida que o prazo se aproxima. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, reiterou a determinação do presidente em ver o projeto aprovado até o Dia da Independência. A situação continua a evoluir, com a possibilidade de novas decisões da parlamentária e a necessidade de ajustes no projeto para garantir sua aprovação.
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