Vereadores solicitam instalação de câmeras em áreas de influência do Smart Sampa

O programa Smart Sampa, que implementa videomonitoramento em São Paulo, já possui 27 mil câmeras, sendo 10 mil de propriedade privada. Nos últimos dois meses, vereadores da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) solicitaram a instalação de novas câmeras em suas áreas, totalizando 30 pedidos. A justificativa é o aumento da criminalidade em diversas regiões.

Os pedidos foram formalizados à Secretaria de Segurança Urbana, responsável pelo programa. Subprefeitos e associações de bairros também têm encaminhado solicitações semelhantes. Entre os locais mencionados, destaca-se uma rua próxima à Arena Corinthians, em Artur Alvim, na zona leste, onde ocorrem frequentes assaltos. A região central e o entorno do parque do Ipiranga, na zona sul, também foram citados devido ao crescimento da criminalidade.

Distribuição das Câmeras

A zona leste é a mais equipada, com 7.500 câmeras, seguida pelo centro (5.500), zona sul (5.000), oeste (4.000) e norte (3.000). A secretaria não comentou sobre os pedidos da Câmara Municipal, mas esclareceu que a instalação de novas câmeras segue critérios técnicos e depende do remanejamento de equipamentos já existentes.

Além dos pedidos para segurança, houve solicitações para monitorar pontos de descarte irregular de lixo e áreas desabitadas com risco de invasão. Não há confirmação se essas demandas foram atendidas. Das 27 mil câmeras do Smart Sampa, 10 mil pertencem a condomínios e comércios que compartilham imagens com a central de monitoramento.

Tipos de Câmeras

O programa utiliza quatro tipos de câmeras. Inicialmente, foram instaladas 14 mil câmeras fixas, que devem ser posicionadas em pares para ampliar a visão do local. Em praças e parques, são instaladas quatro câmeras por ponto. Também há câmeras controláveis a distância, chamadas PTZ, e aquelas que captam imagens panorâmicas. Atualmente, cerca de 4.000 câmeras têm tecnologia para reconhecer e armazenar dados de placas de veículos.