30 de jun 2025

Governo brasileiro prepara resposta à crítica da revista The Economist sobre Lula
Governo Lula se prepara para rebater críticas da The Economist, enquanto adversários intensificam ataques ao presidente.

O presidente Lula (PT) (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
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O governo Lula (PT) planeja uma resposta à revista The Economist, que o criticou por ser "incoerente no exterior" e "impopular em casa". A publicação britânica, em reportagem recente, gerou reações adversas e discussões no Palácio do Planalto.
Na manhã de segunda-feira (30), Lula se reuniu com o chanceler Mauro Vieira, onde foi debatida a necessidade de uma manifestação oficial. Fontes indicam que o Itamaraty deve enviar uma carta à revista, rebatendo as alegações. A intenção é que essa resposta ocorra rapidamente, segundo um interlocutor próximo ao presidente.
As críticas da The Economist foram utilizadas por adversários políticos para atacar Lula. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a revista "humilha Lula" e pediu sua saída do cargo. Já o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) compartilhou a reportagem, destacando que a publicação apresenta a "realidade sobre Lula".
Críticas à Política Externa
A reportagem da revista destaca que o posicionamento do Itamaraty, que condenou os ataques dos Estados Unidos ao Irã, contrasta com as declarações de outras democracias ocidentais. Além disso, menciona a aproximação do Brasil com um bloco dos Brics, influenciado por China e Rússia, o que é visto como uma postura hostil ao Ocidente.
A análise da The Economist também aponta para a falta de diálogo de Lula com o governo Donald Trump e sua visita a Moscou para as comemorações da derrota da Alemanha nazista, onde líderes autoritários estavam presentes.
Desafios Internos
No cenário interno, a revista menciona a queda de popularidade de Lula e a recente votação no Congresso que derrubou um decreto presidencial sobre o aumento do IOF, evidenciando a fragilidade nas relações entre o Executivo e o Legislativo. Essas questões se somam às críticas externas, criando um ambiente desafiador para o governo.
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