01 de jul 2025


Adversários de Edinho criticam partidos de direita em carta pública do PT
Candidatos à presidência do PT alertam sobre ajuste fiscal que pode comprometer reeleição de Lula e pedem mobilização popular contra a direita.

Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira — Foto: Givaldo Barbosa e Agência PT
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Postulantes à presidência do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira divulgaram uma carta conjunta nesta terça-feira, 1º de julho, criticando a atuação de partidos de direita no Congresso. O documento alerta sobre um possível ajuste fiscal brutal que poderia inviabilizar a reeleição do presidente Lula em 2026.
Na carta, os candidatos afirmam que a maioria do Congresso está tentando "sufocar o governo" e mencionam a derrubada do decreto de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) como um ponto crítico. "Os parlamentares de direita querem governar o Brasil, esvaziando os poderes que o povo delegou ao presidente Lula," afirmam os signatários.
Além das críticas, o manifesto propõe mobilização popular contra a política de juros do Banco Central e sugere a substituição de ministros de partidos que, segundo eles, estão alinhados com a direita. O ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, considerado o favorito de Lula, foi o único candidato a não assinar o documento.
Propostas e Demandas
Os candidatos exigem que o governo recorra ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a derrubada do decreto do IOF e pedem o fim de subsídios para os "super-ricos". A carta também menciona uma campanha do PT nas redes sociais, que defende a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil.
A eleição para a nova presidência do PT está marcada para o dia 6 de julho. Se nenhum candidato alcançar a maioria absoluta no primeiro turno, uma segunda rodada ocorrerá em 20 de julho. O cenário político permanece tenso, refletindo as divisões internas e externas que o partido enfrenta.
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