01 de jul 2025


Senador bolsonarista solicita veto de Lula ao aumento do número de deputados
Senador Cleitinho Azevedo pede veto ao aumento de deputados, alertando sobre os custos adicionais e a imagem do Congresso.

Senador Cleitinho pede para que Lula vete aumento no número de deputados, aprovado no Congresso na semana passada (Foto: Reprodução/Redes sociais)
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O senador Cleitinho Azevedo (PL-MG) solicitou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que vete a proposta de aumento do número de deputados na Câmara, que passaria de 513 para 531. Em um vídeo publicado no X, ele argumentou que essa mudança contraria a necessidade de contenção de gastos públicos.
Cleitinho, que representa Minas Gerais, destacou que a ampliação das cadeiras beneficiaria seu estado, mas alertou que a aprovação do projeto mostraria o Congresso como "inimigo do povo". Ele enfatizou que R$ 64,6 milhões seriam adicionados anualmente aos custos, o que não se alinha com as demandas da população por cortes de despesas.
O senador criticou a hipocrisia do Legislativo, que pede ao governo a redução de gastos enquanto aprova um aumento em suas próprias despesas. Ele questionou como o Congresso pode exigir contenção orçamentária ao mesmo tempo em que aumenta o número de parlamentares, o que implica em mais gabinetes e assessores.
Implicações do Aumento
A proposta, aprovada com 361 votos a favor e 36 contra na Câmara, e 41 a 33 no Senado, visa corrigir desproporções na representação dos estados, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, o STF não ordenou a criação de novas cadeiras, o que levanta questionamentos sobre a necessidade da medida.
O relator do projeto, Damião Feliciano (União-PB), defendeu que a ampliação é essencial para garantir representação adequada a estados mais populosos. Contudo, a mudança pode desencadear pedidos semelhantes de outros estados, aumentando a pressão por mais cadeiras e, consequentemente, mais gastos.
Além disso, a criação de novas vagas pode impactar o orçamento destinado a emendas parlamentares, uma vez que não há clareza sobre como essas despesas serão geridas no futuro. A situação reflete a insatisfação crescente com os altos custos do Congresso e os privilégios associados aos parlamentares.
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