Política

Bolsonaro suspende compromissos de julho por recomendação médica e ficará em repouso

Jair Bolsonaro cancela compromissos de julho por problemas de saúde, enquanto apoio popular se mantém em meio a polêmicas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao lado do advogado Paulo Bueno Cunha (Foto: Divulgação/STF)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou todos os compromissos agendados para julho devido a problemas de saúde. A decisão foi comunicada nesta terça-feira, 1º, após uma consulta médica de urgência. Bolsonaro, de 70 anos, enfrenta crises frequentes de soluços e vômitos, que têm dificultado sua comunicação.

A nota divulgada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) informa que as agendas em Santa Catarina e Rondônia estão suspensas. O ex-presidente já havia cancelado sua participação em um evento no Distrito Federal. Os médicos Claudio Birolini e Leandro Echenique ressaltaram que o objetivo é "garantir a completa recuperação" após uma cirurgia extensa e uma internação prolongada.

Problemas de Saúde

Bolsonaro passou 21 dias internado em abril, após se sentir mal durante um compromisso no Rio Grande do Norte. Ele enfrentou sua sexta cirurgia abdominal, que durou 12 horas e envolveu a liberação de aderências intestinais, resultado de cicatrizações anteriores, incluindo a da facada que sofreu em 2018.

O quadro de saúde do ex-presidente se agravou após sua participação em uma manifestação em São Paulo no último domingo, 29, onde discursou por cerca de 30 minutos. Desde então, ele tem apresentado episódios de mal-estar, relatando ter vomitado "dez vezes por dia". A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, afirmou que ele "precisa deste tempo para se recuperar completamente".

Impactos Políticos

O afastamento das atividades impacta os planos de Bolsonaro de mobilizar sua base política, especialmente com o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) da trama golpista se aproximando. O caso está na fase de alegações finais e deve ser julgado em setembro. Apesar de estar inelegível até 2030, Bolsonaro continua a afirmar que pretende concorrer à presidência em 2026, embora tenha mencionado a possibilidade de não retornar ao cargo.

Recentemente, uma pesquisa revelou que 62% dos participantes de um ato na Avenida Paulista aprovaram a declaração de Bolsonaro chamando seus seguidores de "malucos". A situação de saúde do ex-presidente e sua popularidade continuam a ser temas de intenso debate no cenário político brasileiro.

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