Política

Governo Lula aposta em 'BBBs' para enfrentar desigualdade e fortalecer marca eleitoral

Governo Lula altera foco para taxação de bilionários e busca reverter baixa aprovação popular com nova estratégia de comunicação.

Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, o presidente Lula e a primeira-dama Janja. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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O governo Lula (PT) enfrenta desafios significativos na articulação com o Congresso, especialmente com o Centrão, o que compromete sua capacidade de implementar políticas. Em resposta, a administração decidiu priorizar a taxação de bilionários, bancos e apostas, abandonando o slogan "União e Reconstrução" em favor de "justiça social", buscando assim reverter a baixa aprovação popular.

A nova estratégia visa destacar a taxação dos “BBBs” – bilionários, bancos e apostas – que historicamente contribuem menos em impostos do que a média da população. Essa mudança já é visível nas redes sociais do PT e será incorporada em campanhas institucionais do governo. Durante um evento em homenagem à Independência da Bahia, Lula foi visto segurando uma placa com a frase "taxação dos super ricos", simbolizando essa nova abordagem.

Mudança de Estratégia

A alteração no discurso reflete um esforço para consolidar uma identidade para o terceiro mandato de Lula e estabelecer um apelo mais forte para as eleições de 2026. Com a deterioração das relações com o Legislativo, o governo aposta na popularidade das medidas e na polarização entre os ricos e a maioria da população como forma de recuperar sua imagem.

O líder do PT na Câmara, Lindberg Farias (RJ), já havia antecipado essa mudança, afirmando que a bancada apoia a taxação dos super-ricos e outras medidas relacionadas. Dados recentes da Ipsos revelam que 69% dos brasileiros apoiam uma maior taxação sobre as fortunas dos super-ricos, e uma pesquisa da Oxfam e Greenpeace indica que 90% dos brasileiros concordam com essa taxação para financiar saúde, educação e políticas climáticas.

Perspectivas Futuras

Essa guinada na comunicação do governo não apenas responde à crise com o Congresso, mas também se baseia em dados concretos de opinião pública. A administração busca, assim, não apenas reverter a baixa aprovação, mas também estabelecer um novo marco em sua trajetória política.

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