Mercado analisa confronto entre Lula e Motta com Moraes como coringa às 10h

O presidente Lula defendeu o ministro Fernando Haddad e criticou o Congresso Nacional durante o lançamento do Plano Safra. Ele acusou os parlamentares de não reduzirem os privilégios dos mais ricos e afirmou que a desoneração da folha de pagamento em 17 setores não gera empregos. Lula também questionou o aumento dos preços de alimentos, como ovos e carnes, e ironizou a ausência de protestos, perguntando “onde está a greve das galinhas”.

Em um ataque direto ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula o chamou de "frouxo" e afirmou que "jamais pediria Pix ou anistia antes de ser condenado". A tensão política se intensifica, especialmente com a possibilidade de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o aumento do IOF. O ministro Alexandre de Moraes está relator de uma ação do PSOL sobre o tema e deve receber um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a inconstitucionalidade da derrubada do IOF pelo Congresso.

Enquanto isso, o deputado Hugo Motta declarou que a Câmara e o Senado trabalharão contra o aumento de impostos. No mercado financeiro, a Faria Lima parece ignorar as tensões políticas, com o Ibovespa próximo das máximas nominais e o dólar comercial cotado abaixo de 5,50 reais. O economista Marcos Mendes, em entrevista a Diego Gimenes, comentou sobre a situação econômica atual e as expectativas do mercado.