02 de jul 2025


Rio de Janeiro lidera alistamento feminino com inscrições internacionais no ranking estadual
Alistamento feminino nas Forças Armadas do Brasil supera vagas disponíveis por 23 vezes, com previsão de incorporação em 2026.

Governo publicou regras para o alistamento militar feminino (Foto: Divulgação Exército Brasileiro)
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O alistamento feminino nas Forças Armadas do Brasil registrou 33.721 inscrições em seu primeiro ano, superando em 23 vezes as 1.465 vagas disponíveis. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Defesa um dia após o término do prazo para inscrições. As oportunidades estão distribuídas em 29 municípios de 13 estados, com 1.010 vagas para o Exército, 300 para a Aeronáutica e 155 para a Marinha.
Dentre as candidatas, 8.102 são do Rio de Janeiro, seguido por São Paulo (3.152), Distrito Federal (2.368), Amazonas (2.334) e Pará (2.164). Após a inscrição, as interessadas passarão por quatro etapas de recrutamento: seleção geral, seleção complementar, designação/distribuição e incorporação. As selecionadas serão incorporadas em 2026, nos períodos de 2 a 6 de março ou 3 a 7 de agosto, ocupando a graduação de soldado ou marinheiro-recruta.
Historicamente, o alistamento militar era obrigatório apenas para homens ao completarem 18 anos. Com a nova política, as mulheres agora podem se alistar voluntariamente. Até então, elas só podiam ingressar nas Forças Armadas por meio de concursos para suboficiais e oficiais. Atualmente, apenas 10% do efetivo total é composto por mulheres, totalizando cerca de 37 mil.
Para garantir a inclusão das mulheres, o Ministério da Defesa anunciou que elas serão alocadas em quartéis com infraestrutura adequada, incluindo quartos e banheiros adaptados. Um investimento de R$ 2 milhões está previsto para o próximo ano, visando a instalação de equipamentos de identificação facial e câmeras de segurança nos alojamentos, com o objetivo de prevenir casos de abuso e assédio.
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