03 de jul 2025

Democrata faz discurso de 8 horas e adia votação do projeto de Trump
Hakeem Jeffries discursa por mais de oito horas para atrasar votação do projeto orçamentário de Donald Trump, que enfrenta resistência interna.

O líder da minoria da Câmara dos EUA, Hakeem Jeffries (D-NY), faz um discurso maratona em oposição ao enorme projeto de lei de cortes de impostos e gastos do presidente dos EUA, Donald Trump, antes da votação da aprovação final da legislação na Câmara dos Representantes, dentro do Plenário da Câmara do Capitólio dos EUA, nesta imagem fixa de vídeo em Washington, D.C., EUA, 3 de julho de 2025. (Foto: TV da Câmara dos EUA/Handout via Reuters)
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O líder da minoria democrata na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Hakeem Jeffries, discursou por mais de oito horas para atrasar a votação do projeto orçamentário conhecido como “Big Beautiful Bill”, defendido pelo ex-presidente Donald Trump. O pacote, que contém quase mil páginas, propõe cortes de impostos e mudanças no sistema de saúde, gerando divisões entre os republicanos.
Jeffries utilizou a estratégia do “magic minute”, que permite a líderes partidários falar sem limite de tempo, ao contrário dos demais parlamentares, que têm um minuto. Essa tática, semelhante ao “filibuster”, visa ganhar tempo e mobilizar a oposição ao projeto. Durante seu discurso, recebeu aplausos e apoio dos colegas democratas.
Enquanto isso, os republicanos, sob a liderança do presidente da Câmara, Mike Johnson, afirmam ter os votos necessários para aprovar a proposta antes do feriado de 4 de julho. Johnson destacou a importância simbólica da data, afirmando que o objetivo é entregar o projeto para assinatura de Trump a tempo das celebrações do Dia da Independência.
O projeto orçamentário inclui investimentos em segurança de fronteiras e defesa, mas também prevê cortes em programas sociais, como saúde e assistência alimentar. Essa proposta tem gerado resistência, inclusive entre os próprios republicanos. A aprovação do projeto não é garantida, pois os republicanos podem perder apenas três votos para que o texto seja rejeitado, e alguns parlamentares ainda estão indecisos.
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