04 de jul 2025

Crime organizado é o maior risco enfrentado pelo Brasil, afirma Tarcísio
Tarcísio de Freitas alerta que o crime organizado é o principal risco ao Brasil e propõe fortalecer as forças armadas para combatê lo.

Tarcísio de Freitas participa do Fórum Jurídico de Lisboa; na foto, governador anuncia extensão da Linha 4 de metrô até Taboão da Serra, na Grande SP, em abril de 2025 (Foto: Werther Santana/Estadão)
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BRASÍLIA - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que o crime organizado representa o maior risco para o Brasil, superando preocupações fiscais. Durante o Fórum Jurídico de Lisboa, ele destacou a necessidade de fortalecer as forças armadas para combater a infiltração do crime em negócios legítimos.
Tarcísio enfatizou que o risco fiscal é um problema que pode ser resolvido com reformas conhecidas. Ele mencionou que o Brasil já implementou mudanças significativas nos últimos anos, criando condições para uma economia mais estável. Contudo, alertou que a infiltração do crime organizado afeta a competitividade e pode prejudicar negócios que operam dentro da legalidade.
O governador ressaltou a importância de guarnecer as fronteiras do Brasil, que possui uma extensa costa e fronteiras secas. Ele argumentou que a vigilância adequada é crucial para mitigar os riscos associados ao narcotráfico e sua relação com a segurança global. Tarcísio também mencionou que a falta de atenção a esse tema pode dificultar negócios em diversos setores.
Oportunidades em Meio à Crise
Em um cenário global instável, Tarcísio acredita que o Brasil deve transformar fragilidades em oportunidades, especialmente nas áreas de transição energética, segurança alimentar e economia do conhecimento. Ele destacou que o mundo precisa de parceiros confiáveis, e o Brasil pode se posicionar como um desses aliados.
O governador observou que a unimultipolaridade atual, com uma hegemonia americana no campo militar, traz desafios e oportunidades. Ele defendeu que o Brasil deve manter sua tradição de neutralidade nas relações internacionais, especialmente com potências como China e Estados Unidos. Tarcísio alertou que a aproximação com países que apresentam fragilidades democráticas pode afastar investidores.
Por fim, Tarcísio concluiu que a geopolítica está mudando rapidamente, e o Brasil deve se preparar para aproveitar as novas janelas de oportunidade que surgem nesse contexto. Ele acredita que, se o país canalizar suas energias para suas vocações, poderá se destacar nas relações internacionais e na economia global.
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