Crime afeta mercado financeiro, mas Tarcísio afirma que há soluções disponíveis

BRASÍLIA - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou, nesta sexta-feira, 4, durante o Fórum Jurídico de Lisboa, a interferência do crime organizado em setores como combustíveis e saúde. Ele ressaltou a necessidade de aumentar o custo do crime e a importância da cooperação federativa e internacional no combate a essas atividades ilícitas.

Tarcísio afirmou que é possível coibir as ações criminosas, mencionando a importância de estruturar e equipar as forças policiais com tecnologia. Ele enfatizou que o Estado deve garantir segurança aos cidadãos e condições para que empresários possam investir. "O Estado sempre será mais poderoso que o crime", declarou.

O governador também abordou a necessidade de vigilância nas fronteiras e fragilidades em portos, aeroportos e rodovias. Ele afirmou que a cooperação federativa é essencial para o sucesso no combate ao crime organizado, mas que isso não diminui a competência dos Estados. Tarcísio destacou que a confiança entre as instituições é crucial para o compartilhamento de dados, fundamental para o uso eficaz da tecnologia.

Em sua fala, Tarcísio questionou por que é tão fácil para o crime lavar dinheiro em certas áreas, como no setor de combustíveis. Ele criticou a falta de avanço em legislações que poderiam ajudar a combater a lavagem de dinheiro, como a lei do devedor contumaz. O governador concluiu que, se o Brasil encontrar a fórmula para enfrentar o crime organizado, muitos problemas de violência poderão ser resolvidos.