04 de jul 2025


Cúpula do Brics no Rio tem segurança reforçada e lideranças ausentes
Forças Armadas atuam na segurança da XVII Cúpula do Brics, com mais de 15 mil militares mobilizados para o evento no Rio de Janeiro.

Militares da Marinha do Brasil fazem demonstração de segurança em Ipanema, às vésperas da Cúpula do Brics (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)
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O Brasil se prepara para a XVII Cúpula do Brics, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de novembro no Rio de Janeiro. O evento, que reunirá chefes de Estado e governo, contará com um esquema de segurança robusto, autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, envolvendo mais de 15 mil militares e diversas agências de segurança.
Os planos de segurança começaram a ser elaborados em novembro do ano passado, logo após a Cúpula do G20. Reuniões entre os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, além de representantes das delegações, foram realizadas para ajustar o protocolo de segurança. O comandante Leonel Mariano da Silva Junior destacou a importância de transmitir informações às delegações e verificar necessidades de reforço.
O Plano Estratégico Integrado de Segurança foi aprovado em junho e, na última terça-feira, Lula assinou o decreto que permite o uso das Forças Armadas em operações de Garantia da Lei e da Ordem. O esquema inclui 15,5 mil policiais militares e 1.400 policiais civis, além de agentes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Estrutura de Segurança
A operação contará com mais de 400 viaturas, 140 motos e 20 embarcações, além de aeronaves equipadas para patrulhamento. O espaço aéreo será dividido em três áreas de segurança, com interceptação de aeronaves que invadirem as zonas proibidas. A Sala Master de Comando e Controle gerenciará os fluxos aéreos, garantindo a segurança das operações.
O evento contará com a presença de 35 delegações de 28 países e instituições como a ONU e o Banco Mundial. No entanto, líderes como Xi Jinping e Vladimir Putin não estarão presentes, o que pode impactar a dinâmica das discussões. O premier Li Qiang representará a China, enquanto a Rússia enviará um representante devido a questões de segurança.
Desafios e Expectativas
A cúpula ocorre em um contexto global delicado, com tensões no Oriente Médio e desafios econômicos. O Brasil busca promover consensos em temas como mudança climática e governança global, especialmente com a COP30 se aproximando. A ampliação do Brics, que agora inclui novos membros como Arábia Saudita e Egito, também traz complexidade às negociações.
O custo estimado para a operação das Forças Armadas é de R$ 18.141.907, sem incluir os gastos das polícias estaduais e federais. A segurança do evento é uma prioridade, refletindo a imagem do Brasil no cenário internacional.
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