04 de jul 2025


Lula busca soluções para cúpula dos Brics após quedas significativas na participação
Lula busca fortalecer o Mercosul em meio a ausências de líderes na Cúpula do Brics, que pode afetar discussões cruciais.

Chanceler do Brasil, Mauro Vieira (esquerda), o presidente Lula (centro) e o assessor especial, Celso Amorim (direita), em reunião de trabalho do Brics: governo tenta contornar ausências de última hora na cúpula (Foto: Wilton Júnior/ESTADÃO)
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Brasil prioriza acordos comerciais e combate à mudança climática no Mercosul, diz Lula
O Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmou seu compromisso em fortalecer o Mercosul com foco em acordos comerciais e ações contra a mudança climática. A declaração ocorre em um momento crítico, com a Cúpula de Líderes do Brics prestes a acontecer no Rio de Janeiro, marcada por ausências significativas, como as de Xi Jinping e Vladimir Putin.
A cúpula, que se inicia neste domingo (6), enfrenta um esvaziamento que pode comprometer sua eficácia. O governo brasileiro está preocupado com a possibilidade de mais líderes não comparecerem, especialmente de países do Oriente Médio. A diplomacia brasileira busca mitigar esse impacto e garantir que a reunião mantenha sua relevância.
A ausência de líderes importantes pode dificultar a discussão de temas sensíveis, como conflitos internacionais e reformas no Conselho de Segurança da ONU. O Brasil tenta enviar uma mensagem de preservação do multilateralismo, mesmo diante de um cenário desafiador. Até agora, estão confirmadas as presenças de líderes da Etiópia, África do Sul, Índia e Indonésia.
A confirmação de que Xi Jinping e Vladimir Putin não estarão presentes foi um golpe para o governo Lula. A ausência de Putin, devido a uma ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional, já era esperada. Por sua vez, Xi será representado pelo primeiro-ministro Li Qiang, o que marca a primeira vez que o presidente chinês não participa de uma cúpula do Brics desde 2013.
O governo brasileiro, embora reconheça a importância da presença de Xi, não vê isso como um sinal de desinteresse da China pelo Brics. A cúpula, que reúne economias emergentes, continua a ser um espaço estratégico para o Brasil, que busca reafirmar sua posição no cenário internacional.
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