Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios, entregou carta de demissão no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (4) (Foto: Fernando Donasci/Divulgação)

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Presidente dos Correios renuncia e se reúne com Lula para oficializar saída - Presidente dos Correios renuncia e se reúne com Lula para oficializar saída

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O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, pediu demissão nesta sexta-feira (4) ao entregar sua carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. A reunião entre os dois está agendada para a próxima semana, onde discutirão sua saída. Silva, que ocupava o cargo desde o início de 2023, alegou problemas de saúde e a pressão política como motivos para sua decisão.

A expectativa é que o encontro ocorra na quarta-feira (9), quando Lula retorna a Brasília. O mandato de Silva terminaria em 6 de agosto. Aliados afirmam que ele buscou evitar tensões políticas, especialmente em um momento em que o União Brasil almeja o cargo. A demissão ocorre em meio a uma crise financeira, com os Correios registrando um prejuízo de R$ 1,7 bilhão nos primeiros três meses de 2025.

Pressão e Reestruturação

A saída de Silva se dá em um contexto de forte pressão da Casa Civil para implementar um plano de reestruturação que inclui o fechamento de agências. Na última semana, a coluna de Mônica Bergamo destacou que o presidente dos Correios havia colocado o cargo à disposição devido a essa pressão. A empresa também informou ao governo que pode precisar de um aporte financeiro para melhorar sua situação.

Além da crise financeira, os Correios enfrentam investigações do Ministério Público do Trabalho sobre irregularidades na gestão, incluindo casos de assédio e aumento excessivo nos gastos com publicidade. A situação interna é tensa, com a possibilidade de demissões em massa e fechamento de unidades.

Futuro da Empresa

A saída de Fabiano Silva abre espaço para novas indicações, especialmente pelo União Brasil, que já controla o Ministério das Comunicações. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, está organizando as indicações para o novo comando da estatal. A gestão atual defende que os altos custos operacionais e o novo marco regulatório das compras internacionais impactaram negativamente os resultados financeiros.

A crise nos Correios continua a ser monitorada de perto, enquanto a busca por um novo presidente se intensifica. A situação da empresa, marcada por desafios financeiros e investigações, permanece em foco no cenário político e econômico do país.

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