Política

Congresso se torna figura anônima em meio a Câmara e Senado sem rosto definido

Congresso pressiona governo Lula a executar emendas antes das eleições de 2026, enquanto Jair Bolsonaro busca aumentar seu poder no Legislativo.

Ilustração de Carvall para Ombudsman de 6 de julho de 2025 (Foto: Carvall/Folhapress)

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O Congresso Nacional, sob a liderança de Hugo Motta e Davi Alcolumbre, enfrenta tensões com o governo Lula, especialmente em relação à execução de emendas parlamentares. A crítica da Folha de S.Paulo destaca a falta de clareza na cobertura do Legislativo, sugerindo que o jornal identifique melhor os parlamentares que se opõem a projetos, como o do Imposto de Renda.

A análise da cobertura legislativa revela uma tendência de tratar o Congresso como uma entidade amorfa, enquanto o governo é representado por figuras específicas. A Folha menciona que "a cúpula do Congresso planeja aprovar um calendário que obrigará o governo Lula a executar as emendas parlamentares ao Orçamento antes da eleição de 2026". Essa formulação, embora comum, carece de identificação clara dos responsáveis.

Um leitor expressou a necessidade de uma reportagem sobre os deputados que se opõem ao avanço do projeto do Imposto de Renda. A dificuldade em manter uma cobertura que represente a complexidade do Legislativo é um desafio contínuo para o jornalismo. A crítica se estende à falta de informações sobre as pressões que influenciam decisões, como no caso do IOF, onde figuras como Ciro Nogueira e Eduardo Cunha foram mencionadas, mas sem aprofundamento nas reportagens.

Críticas à Cobertura

Além disso, a Folha foi questionada por dar destaque apenas ao Supremo Tribunal Federal em uma pesquisa sobre a vergonha institucional, ignorando a Câmara e o Senado, que apresentaram índices semelhantes. A sugestão de um leitor para incluir os dados do Legislativo na mesma análise foi ignorada, levantando questões sobre a imparcialidade da cobertura.

Em meio a esse cenário, Jair Bolsonaro aproveitou um comício para expressar suas ambições no Congresso, afirmando que, se obtiver 50% da Câmara e do Senado, terá mais poder que o presidente. A Folha noticiou que Bolsonaro "escancara plano por ‘poder paralelo’ no Congresso", embora a interpretação de suas palavras possa ser questionada, dado seu histórico político. A confusão em torno de suas declarações reflete a complexidade do atual cenário político brasileiro.

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