Congresso se reúne com seis ministros de Lula em meio a crise com o governo

Em meio a um cenário de tensão entre o Congresso e o Planalto, seis ministros do governo Lula participarão de reuniões em diversas comissões do Parlamento nesta semana. As discussões visam retomar o diálogo sobre temas cruciais, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com uma audiência marcada no STF para a próxima semana.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, abrirá a agenda na terça-feira, 31 de outubro, ao comparecer à Comissão Mista do Orçamento para debater o orçamento. No dia seguinte, ela participará de uma sessão conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle, Integração Nacional e Viação e Transportes da Câmara, onde apresentará as prioridades de sua pasta.

Temas em Debate

Na quarta-feira, 1º de novembro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discutirá a Medida Provisória do setor elétrico com os membros da Comissão de Minas e Energia. Também nesse dia, o ministro da Educação, Camilo Santana, estará presente na comissão especial do Plano Nacional de Educação. A ministra da Gestão, Esther Dweck, abordará a reforma administrativa em um grupo de trabalho específico.

Além disso, o ministro Sidônio Palmeira irá à Comissão de Comunicação da Câmara para falar sobre as ações da Secretaria de Comunicação. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, retornará à Comissão de Meio Ambiente do Senado após embates em sua última participação.

Presenças Importantes

A penúltima semana de atividades do Congresso antes do recesso parlamentar contará ainda com a presença do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, na Comissão de Finanças e Tributação, onde discutirá a economia doméstica e a atuação do BC. O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também comparecerá à Comissão de Segurança Pública da Câmara para prestar esclarecimentos sobre diversos temas.

Essas reuniões são vistas como uma tentativa de restaurar o diálogo entre os poderes e encontrar soluções para as questões pendentes, em um momento em que a relação entre o Congresso e o Executivo se mostra delicada.