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08 de jul 2025

Haddad avalia progresso lento da agenda do governo no Congresso e planeja reunião

Governo busca acordo sobre aumento do IOF e cortes tributários para garantir superávit primário, enquanto STF media impasse entre os Poderes.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Foto: Montagem de fotos)

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O governo brasileiro enfrenta um impasse fiscal em relação ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, se reuniram para discutir a situação, após a suspensão dos decretos sobre o imposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A reunião, que ocorreu na residência oficial de Motta, teve como objetivo buscar uma conciliação entre os Poderes.

Haddad destacou que a agenda econômica do governo "andou pouco" no Congresso neste ano e enfatizou a importância de um diálogo produtivo. O ministro mencionou que a proposta de aumento do IOF visa arrecadar recursos para equilibrar as contas públicas, mas enfrenta resistência no Legislativo. "Quando o Congresso acerta a agenda, consegue fazer em uma semana o que não faz em um ano," afirmou Haddad, ressaltando a necessidade de colaboração entre os Poderes.

Desafios Fiscais

O governo propôs cortes de 10% nos incentivos tributários como parte de um esforço para cumprir a meta de superávit primário de 0,25% do PIB para 2026. Haddad defendeu o aumento do IOF como uma medida essencial para evitar a elisão fiscal, enquanto Motta prioriza a redução de gastos. A expectativa é que o projeto que estabelece diretrizes para a diminuição dos benefícios fiscais seja votado na próxima semana.

A situação é complexa, com a arrecadação do IOF atingindo R$ 8 bilhões em junho, um aumento significativo em relação ao mês anterior. No entanto, a resistência política ao aumento do imposto reflete a dificuldade do governo em reverter a perda de receitas. O STF convocou uma audiência de conciliação entre os Poderes para o dia 15, buscando uma solução para o impasse.

Haddad e Motta buscam um entendimento, com o ministro afirmando que nunca saiu de uma negociação sem acordo. A continuidade do diálogo é vista como crucial para o avanço das pautas econômicas e para o cumprimento das metas fiscais do país.

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