Política

Autoridades sul-coreanas tentam prender presidente Yoon Suk Yeol em nova operação

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, enfrenta impeachment e investigações. Tentativas de detê lo para interrogatório resultaram em confrontos com a segurança. Yoon declarou lei marcial em dezembro, alegando ameaças à democracia sul coreana. A declaração gerou forte oposição e reviviu memórias de regimes autoritários. O país vive desordem política, com impeachment do primeiro ministro e interinidade.

Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, discursa no gabinete presidencial em Seul. (Foto: Gabinete da Presidência da Coreia do Sul/Divulgação via REUTERS)

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As investigações sobre o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, intensificaram-se com a chegada de autoridades à sua residência oficial, em uma segunda tentativa de detê-lo para interrogatório. A ação, coordenada pelo Escritório de Investigação de Corrupção (CIO), ocorre após a declaração de lei marcial feita por Yoon no mês passado, que gerou controvérsias. Veículos do CIO, acompanhados por policiais e membros do Ministério da Defesa, foram vistos na manhã de quarta-feira, segundo a agência de notícias Yonhap.

Yoon tem se mantido escondido em sua residência fortificada, cercado por sua equipe de segurança, enquanto enfrenta múltiplas investigações e um processo de impeachment. Ele é procurado para interrogatório por acusações graves, incluindo a liderança de uma insurreição, que pode resultar em pena de morte ou prisão perpétua. A primeira tentativa de prisão foi frustrada por um confronto com soldados e seguranças, que impediram a aproximação de cerca de 80 policiais.

A declaração de lei marcial foi feita por Yoon em um discurso no dia 3 de dezembro, onde alegou que a oposição paralisava os assuntos do Estado e que a medida era necessária para proteger uma Coreia do Sul liberal. A Assembleia Nacional, incluindo membros do próprio partido de Yoon, reverteu a declaração em menos de seis horas, gerando forte reação pública e revivendo memórias de períodos autoritários do país.

A crise política se agravou com o impeachment do primeiro-ministro e presidente em exercício, Han Duck-soo, poucas semanas após a votação pelo impeachment de Yoon. Atualmente, o ministro das Finanças, Choi Sang-mok, ocupa a presidência interina, enquanto a Coreia do Sul enfrenta um cenário de intensa desordem política.

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