Política

Houthis do Iêmen realizam terceiro ataque a Israel em menos de 24 horas

Houthi do Iêmen atacou Israel com mísseis hipersônicos, visando Tel Aviv. O exército israelense tentou interceptar os mísseis, sem relatos de danos. Cessar fogo recente entre Israel e Hezbollah não abrange a guerra em Gaza. Desde outubro, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza devido à ofensiva israelense. Houthis prometem continuar ataques até que a agressão contra palestinos cesse.

"Houthis do Iémen dizem que atacaram base aérea israelense com foguete balístico hipersônico (Foto: REUTERS)"

"Houthis do Iémen dizem que atacaram base aérea israelense com foguete balístico hipersônico (Foto: REUTERS)"

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O grupo Houthi do Iêmen, aliado ao Irã, anunciou nesta terça-feira (14) um ataque com mísseis contra Israel, o terceiro em um intervalo de 12 horas. O porta-voz militar, Yahya Sarea, afirmou que o alvo foi o Ministério da Defesa em Tel Aviv, utilizando um míssil balístico hipersônico do tipo Palestine-2. Sarea destacou que as forças armadas iemenitas não abandonarão seu compromisso com o povo palestino, independentemente das consequências.

Na madrugada de hoje, o exército israelense tentou interceptar um míssil disparado do Iêmen, que acionou sirenes no centro do país. O ataque ocorreu menos de 24 horas após os Houthi afirmarem ter lançado um míssil em direção a Tel Aviv, que foi interceptado. O exército israelense confirmou que o míssil foi provavelmente neutralizado, sem relatos de feridos ou danos.

Os Houthi também reivindicaram a autoria de um ataque anterior, afirmando ter lançado quatro drones em direção a Tel Aviv. Desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, o grupo tem intensificado seus ataques como forma de solidariedade aos palestinos. Israel, por sua vez, já realizou bombardeios em alvos Houthis no Iêmen, incluindo a capital Sanaa.

Além dos ataques entre Israel e os Houthi, a situação no Oriente Médio permanece tensa, com um cessar-fogo recente entre Israel e o Hezbollah, após meses de bombardeios no Líbano. A guerra na Faixa de Gaza continua, com mais de 43 mil palestinos mortos desde o início da ofensiva israelense, que também causou destruição generalizada na região.

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