Política

Acordo de cessar-fogo em Gaza prevê libertação de reféns na semana da posse de Trump

Israel e Hamas firmaram um acordo de cessar fogo após 15 meses de conflito. A troca de prisioneiros por reféns deve iniciar na próxima semana, coincidente com a posse de Trump. Donald Trump afirmou que seu retorno ao poder impulsionou as negociações no Catar. O premier israelense, Benjamin Netanyahu, conseguiu apoio interno para o acordo. Estudo revela que 60% dos israelenses acreditam que objetivos militares foram alcançados.

Manifestantes exigem a libertação de reféns israelenses em Gaza em ato em frente ao Ministério da Defesa de Israel (Foto: Jack Guez/AFP)

Manifestantes exigem a libertação de reféns israelenses em Gaza em ato em frente ao Ministério da Defesa de Israel (Foto: Jack Guez/AFP)

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O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas foi confirmado nesta quarta-feira, após intensas negociações no Catar, permitindo que reféns capturados durante o ataque de 7 de outubro de 2023 retornem para casa após 15 meses. Fontes diplomáticas, incluindo o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, corroboraram a informação, embora a troca de prisioneiros só deva iniciar na próxima semana, coincidentemente com a posse de Trump. Em suas redes sociais, Trump destacou a importância do acordo, afirmando que sua vitória nas eleições de novembro foi crucial para a negociação.

A mudança de governo nos EUA foi vista como um fator que acelerou as conversas, que estavam estagnadas por meses. Trump, mesmo antes de assumir, pressionou por um desfecho nas tratativas em Doha, com seu enviado participando das negociações ao lado da equipe de Antony Blinken, secretário de Estado na gestão Biden. Em entrevista, Trump enfatizou a urgência de finalizar o acordo, alertando sobre possíveis problemas se as negociações não avançassem.

Apesar do avanço nas negociações, a formalização do acordo ainda depende de votações nos gabinetes de segurança e do governo israelense, além de possíveis recursos na Suprema Corte. As condições de segurança e logísticas também precisam ser atendidas, o que pode atrasar a libertação dos prisioneiros até domingo, um dia antes da posse de Trump.

Internamente, a situação política em Israel também influenciou o acordo. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que lidera um governo com apoio de grupos radicais, parece ter encontrado uma maioria suficiente para aprovar o cessar-fogo sem depender dos votos dos extremistas. Um estudo revelou que 60% dos israelenses acreditam que os objetivos militares em Gaza foram alcançados e que o foco deve ser a libertação dos reféns. O ex-premier Yair Lapid também se mostrou disposto a apoiar Netanyahu em busca de um acordo, sinalizando um consenso em torno da questão.

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