Política

Biden e Trump disputam reconhecimento pela trégua em Gaza e libertação de reféns

Israel e Hamas discutem cessar fogo e libertação de reféns desde maio. Donald Trump enviou Steven Witkoff para acelerar negociações antes da posse de Biden. Acordo prevê libertação de 33 reféns em troca de prisioneiros palestinos. Netanyahu enfrenta pressão interna, mas busca apoio para avançar nas negociações. Sociedade israelense demonstra ansiedade e apoio ao acordo, com manifestações crescentes.

Trump e Biden (Foto: Saul LOEB, Elijah Nouvelage / AFP)

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Os termos do acordo para o cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns, que Israel e Hamas pretendem assinar, são os mesmos propostos pelo governo Biden desde maio. A diferença agora é o timing, com a posse do novo presidente dos EUA na próxima segunda-feira, e a pressão exercida por Donald Trump sobre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Trump enviou seu representante, Steven Witkoff, a Doha, no Catar, para destravar as negociações, buscando que Netanyahu aceitasse exigências antes consideradas intransponíveis.

Na semana passada, Trump ameaçou o Hamas, prometendo consequências severas se os reféns não fossem libertados até o dia 20. Enquanto isso, Biden acelerava as negociações para deixar seu legado no Oriente Médio. Ambos os presidentes tentam levar o crédito por um possível acordo, que incluiria a devolução de reféns mantidos pelo Hamas há 467 dias. Se as negociações falharem, Biden poderá dividir a responsabilidade com Trump.

O plano de cessar-fogo em etapas, proposto por Biden, enfrenta resistência de Netanyahu, que lida com pressões de membros radicais de sua coalizão. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, que se opõe ao fim dos combates, já frustrou tentativas anteriores de acordo. Contudo, Netanyahu parece ter conseguido novos apoios internos para avançar nas negociações.

Se o acordo for concretizado, o Hamas libertará 33 reféns, enquanto Israel soltará prisioneiros palestinos em troca. Após 16 dias, uma segunda fase começará, onde o Hamas deverá liberar os homens restantes, em troca de mais prisioneiros e a retirada das tropas israelenses. A terceira fase abordará a administração e reconstrução de Gaza. A sociedade israelense demonstra ansiedade pelo acordo, com manifestações a favor e contra o cessar-fogo, refletindo a complexidade da situação.

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