Política

Yoon Suk-yeol é detido pela primeira vez na história da Coreia do Sul após impeachment

Yoon Suk yeol, presidente da Coreia do Sul, foi detido pela primeira vez na história do país. A detenção ocorreu após tentativas de impor uma lei marcial em dezembro. Cerca de 6.500 apoiadores de Yoon protestaram durante a operação policial. A investigação é considerada ilegal pela defesa de Yoon, que questiona a OICAF. O Tribunal Constitucional analisa a validade do afastamento temporário de Yoon.

"Policiais e membros do Escritório de Investigação da Corrupção de Altos Funcionários se dirigem à residência presidencial, em Seul. (Foto: Kim Hong-Ji/REUTERS)"

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As autoridades da Coreia do Sul prenderam, nesta quarta-feira, o presidente destituído Yoon Suk-yeol, conforme informado pela Oficina de Investigação da Corrupção de Altos Funcionários (OICAF) e pela agência Yonhap. Este é um marco histórico, sendo a primeira vez que um líder em exercício é detido no país. Yoon declarou em vídeo que compareceu à OICAF para evitar "qualquer possibilidade de derramamento de sangue", embora não concorde com a investigação.

O arresto ocorre após um segundo esforço das autoridades para cumprir uma ordem de prisão, relacionada à tentativa de Yoon de impor uma lei marcial em dezembro, que gerou uma das piores crises institucionais da Coreia do Sul em décadas. A primeira tentativa de prisão, em 3 de janeiro, foi abortada devido à resistência do serviço de segurança presidencial, que impediu a entrada dos investigadores.

Desta vez, os investigadores conseguiram acessar a residência presidencial em Seul, utilizando escadas para contornar bloqueios. A operação foi marcada por confrontos menores entre manifestantes que apoiam Yoon e a polícia, com cerca de 6.500 apoiadores presentes no local. A polícia mobilizou aproximadamente 3.000 agentes para garantir a segurança na área.

Yoon, que foi destituído temporariamente em 14 de dezembro, enfrenta acusações de insurreição. O Tribunal Constitucional iniciou um julgamento para decidir sobre a validade de sua destituição. A defesa de Yoon considera a ordem de prisão ilegal, enquanto a OICAF afirma ter motivos suficientes para a ação, já que o ex-presidente não compareceu a três convocações para interrogatório.

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