Política

Netanyahu acusa Hamas de 'extorsão' e adia aprovação de cessar-fogo em Gaza

O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não aprovará o cessar fogo. O Hamas afirma estar comprometido com o acordo, que inicia em 19 de novembro. A ONU ordenou ajuda humanitária imediata em Gaza, onde civis sofrem. A troca de reféns e a desocupação gradual de Gaza estão previstas no pacto. O acordo contradiz a promessa de Netanyahu de aniquilar o Hamas completamente.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em imagem de arquivo (Foto: Gil Cohen-Magen/Pool via Reuters)

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que seu gabinete não se reunirá para aprovar o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, após acusar o Hamas de criar uma "crise de último minuto" sem apresentar provas. Em comunicado, Netanyahu afirmou que o Hamas busca "extorquir concessões de último minuto". O cessar-fogo, que deveria iniciar no domingo, já resultou na morte de 30 pessoas desde o anúncio, segundo a Defesa Civil da região.

O porta-voz do Hamas, Izzat el-Reshiq, afirmou que o grupo está comprometido com o acordo, que foi negociado no Qatar e prevê a troca de reféns e prisioneiros em etapas, além da retirada gradual das tropas israelenses da Faixa de Gaza. O primeiro-ministro do Qatar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, confirmou que o acordo entrará em vigor no dia 19 e ressaltou a importância do compromisso de ambas as partes para evitar mais violência.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que cidadãos americanos farão parte da primeira onda de reféns libertos. Ele destacou que Israel busca um fim definitivo para a guerra nas próximas seis semanas, mas que o cessar-fogo será mantido mesmo que não haja um consenso total entre as partes envolvidas. O pacto representa uma mudança na postura de Netanyahu, que havia prometido a aniquilação do Hamas.

A Comissária da União Europeia, Dubravka Suica, elogiou o acordo, que traz alívio às pessoas afetadas pelo conflito. A ONU também ordenou a entrada imediata de ajuda humanitária em Gaza, onde a população enfrenta fome e frio. O governo israelense acredita que 98 reféns ainda estão vivos em Gaza, mas não recebeu confirmação do Hamas sobre suas condições.

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