16 de jan 2025
Novo líder sírio se declara pronto para acolher forças da ONU na zona de amortecimento
O líder sírio, Ahmed al Sharaa, propôs a presença da ONU na zona de amortecimento. Ele citou milícias iranianas e Hezbollah como justificativa para o avanço israelense. O primeiro ministro do Catar, Sheikh Mohammed Bin Abdulrahman Al Thani, condenou Israel. Al Sharaa reafirmou o compromisso da Síria com o acordo de 1974. A situação pode intensificar as tensões regionais e envolver mais potências internacionais.
Líder da Síria, Ahmed al-Sharaa, e primeiro-ministro do Catar, Mohammed Bin Abdoulrahman al Thani (Foto: TV Síria/Reprodução)
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O novo líder da Síria, Ahmed al-Sharaa, declarou nesta quinta-feira, 16 de janeiro de 2024, que o país está preparado para receber forças da Organização das Nações Unidas (ONU) na zona de amortecimento com Israel. Durante uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed Bin Abdulrahman Al Thani, Sharaa atribuiu o avanço israelense na região à presença de milícias iranianas e do Hezbollah, afirmando que Israel utiliza "pretextos" para justificar suas ações.
Sharaa destacou que, após a libertação de Damasco, as milícias iranianas e o Hezbollah não teriam mais presença significativa na Síria. Ele reiterou que a Síria está comprometida com o acordo de 1974 e disposta a colaborar com forças internacionais para restaurar a situação anterior ao avanço israelense. "Desde os primeiros momentos, falamos com todas as partes internacionais que a Síria está comprometida com o acordo de 1974", afirmou.
Na mesma coletiva, Al Thani condenou a ocupação israelense na zona de amortecimento, classificando-a como um ato "imprudente e condenável". Ele pediu uma retirada imediata das forças israelenses, enfatizando a necessidade de respeitar a soberania síria. Al Thani chegou a Damasco para discutir a situação com Sharaa, destacando a importância do diálogo entre os países.
As declarações dos líderes refletem a crescente tensão na região e a preocupação com a presença militar israelense nas áreas adjacentes à Síria. A situação continua a ser monitorada por diversas partes internacionais, que buscam uma solução pacífica para o conflito.
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