17 de jan 2025
Drones russos derrubados na Ucrânia causam destroços na Romênia
As defesas aéreas ucranianas interceptaram 33 dos 50 drones russos em ataque. Drones atingiram regiões como Odesa, Kharkiv, Cherkasy e Kiev, causando danos. Violação do espaço aéreo romeno levou a resposta militar com caças em alerta. Rússia intensificou conflitos com uso de mísseis hipersônicos, elevando tensões. A guerra, iniciada em 2022, se agrava com envolvimento de tropas da Coreia do Norte.
Vista da explosão de um drone no céu sobre a cidade durante um ataque de drones russos em Kiev, na Ucrânia, em 13 de julho de 2023. (Foto: Gleb Garanich/Reuters)
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As defesas aéreas da Ucrânia conseguiram derrubar 33 dos 50 drones lançados pela Rússia na noite de quinta-feira (17). A força aérea ucraniana informou que nove drones foram "perdidos" devido ao uso de guerra eletrônica, enquanto um drone se desviou para a Romênia. Durante o ataque, drones hostis atingiram empresas na região de Odesa e danificaram edifícios em Kharkiv, Cherkasy e Kiev, resultando em ferimentos a uma criança devido a destroços.
Além disso, a infraestrutura portuária na região do Danúbio foi alvo de ataques. O Ministério da Defesa da Romênia confirmou que o espaço aéreo nacional foi violado, com uma zona de impacto de um drone encontrada perto da fronteira no condado de Tulcea. Em resposta, a Romênia, membro da Otan, enviou dois caças para monitorar a situação.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em fevereiro de 2022, continua a gerar tensões internacionais. Em outubro de 2024, a guerra atingiu um ponto crítico, com o presidente russo, Vladimir Putin, ordenando o uso de um míssil hipersônico em solo ucraniano. Este projétil, embora carregando ogivas convencionais, possui capacidade nuclear, aumentando as preocupações sobre a escalada do conflito.
Analistas apontam que os principais objetivos de Putin incluem a ocupação total da região de Donbass e a expulsão das tropas ucranianas da região de Kursk. Enquanto isso, a inteligência ocidental sugere que a Rússia está utilizando tropas da Coreia do Norte no conflito, embora ambos os países não confirmem nem neguem essa informação.
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