01 de fev 2025
Rússia avança em direção a Toretsk enquanto Ucrânia sofre novos ataques aéreos devastadores
A Rússia capturou a vila de Krymske, intensificando a ofensiva em Donetsk. Ataque aéreo em Poltava matou pelo menos 14, incluindo crianças, gerando condenação. Zelensky pediu mais apoio militar, destacando a necessidade de defesa aérea. Ucrânia intensificou bombardeios na Rússia, visando infraestrutura energética e militar. Conflito se agrava, com ambos os lados trocando acusações de crimes de guerra.
Mulher caminha pelas ruas de Pokrovsk, em Donetsk, na Ucrânia, região muito atingida pela ofensiva russa no país. (Foto: Genya Savilov)
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Neste sábado, a Rússia anunciou a captura da vila de Krymske, localizada nos subúrbios de Toretsk, na região de Donetsk, onde os combates têm sido intensos. O Ministério da Defesa russo informou que suas tropas avançam lentamente, apesar das pesadas perdas. Em resposta, o exército ucraniano relatou a morte de pelo menos oito pessoas em ataques russos durante a noite, com alertas de ataque aéreo emitidos em todo o país.
Os serviços de emergência ucranianos informaram que um ataque com mísseis em um prédio residencial em Poltava resultou na morte de quatro pessoas e ferimentos em outras treze. Em Kharkiv, um drone russo abatido causou a morte de uma mulher e feriu outras quatro. Além disso, ataques em Sumy mataram três policiais e em Kherson, duas pessoas. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou a necessidade de mais sistemas de defesa para enfrentar o que chamou de "terror russo".
A Ucrânia também intensificou seus ataques aéreos contra alvos na Rússia, utilizando drones para atingir a infraestrutura energética e militar do país invasor. Recentemente, ataques em Yaroslavl e Volgogrado causaram danos significativos, com um ataque em Kstovo resultando na destruição de depósitos de petróleo. O governo ucraniano afirmou que cerca de 90% dos drones utilizados são fabricados localmente, enquanto a Rússia depende de um arsenal mais amplo de mísseis.
Os bombardeios ucranianos têm como objetivo não apenas a infraestrutura militar russa, mas também a percepção de vulnerabilidade do país, visando futuras negociações de paz. Até agora, estima-se que 248 civis tenham morrido em solo russo devido a esses ataques, enquanto a Rússia continua a realizar ofensivas em território ucraniano, intensificando o conflito que se aproxima de seu terceiro ano.
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