Política

Papa Francisco critica planos de deportação de Trump e clama por uma sociedade sem ódio

O Papa Francisco criticou os planos de deportação em massa de Donald Trump, chamando os de "vergonha". Ele enfatizou que tais políticas penalizam os mais pobres, que não têm como pagar a conta. O pontífice tem uma longa história de defesa dos direitos dos imigrantes, priorizando sua dignidade. Francisco nomeou o cardeal Robert McElroy, que se opõe a deportações, como arcebispo de Washington. Em mensagem a Trump, o Papa expressou esperança por uma sociedade mais justa e sem discriminação.

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O Papa Francisco criticou o plano do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de realizar deportações em massa de imigrantes, chamando a proposta de “vergonha”. Durante uma entrevista no programa italiano “Che Tempo Che Fa”, o pontífice afirmou que essa medida faria com que “os pobres coitados que não têm nada paguem a conta” e que “não é assim que se resolve as coisas”. A defesa dos direitos dos imigrantes é uma prioridade em seu papado, e ele tem insistido na necessidade de acolhimento e integração.

Francisco já havia se manifestado contra Trump em 2016, quando o chamou de “não cristão” por suas políticas anti-imigração, incluindo a construção de um muro na fronteira entre os EUA e o México. A recente crítica do Papa ocorre em um contexto em que Trump prometeu uma série de ordens executivas para reformular a política de imigração logo em seu primeiro dia de mandato. O novo arcebispo de Washington, D.C., Cardeal Robert McElroy, também se opôs a essas políticas, afirmando que são “incompatíveis com a doutrina católica”.

Além de suas declarações sobre imigração, o Papa anunciou a nomeação de uma mulher, a irmã Raffaella Petrini, para liderar a comissão que governa o Estado da Cidade do Vaticano, marcando um passo significativo em direção à inclusão feminina na liderança da Igreja. Ele também compartilhou que sua saúde está melhorando após uma recente lesão no braço.

Em sua mensagem de felicitações a Trump, o Papa expressou esperança de que os EUA se tornem uma “terra de oportunidades para todos”, pedindo que não haja espaço para ódio ou discriminação sob a nova administração. Ele ressaltou a importância de promover a paz e a reconciliação em um mundo que enfrenta muitos desafios, incluindo a guerra.

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