Política

Google colaborou com o exército israelense em ferramentas de inteligência artificial

Documentos do Washington Post revelam colaboração da Google com o exército israelense. A empresa buscou fornecer serviços de inteligência artificial rapidamente após o ataque. Google demitiu 28 funcionários que protestaram contra o contrato Nimbus. Funcionários alertaram sobre a necessidade de atender o exército antes da Amazon. Google negou envolvimento militar, afirmando que colaborações são apenas civis.

Foto: Reprodução

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Documentos obtidos pelo Washington Post revelam que o Google colaborou com o exército israelense logo após a invasão terrestre da Faixa de Gaza. A empresa buscava superar a Amazon na oferta de serviços de inteligência artificial (IA). Após o ataque do Hamas em 7 de outubro, funcionários da divisão de nuvem do Google trabalharam diretamente com as Forças de Defesa de Israel (IDF), apesar de a empresa afirmar publicamente que suas parcerias eram apenas com ministérios civis.

Conforme os documentos, um funcionário da divisão de nuvem do Google destacou a urgência em atender às solicitações da IDF, alertando que, caso contrário, Israel poderia optar pela Amazon para suas necessidades de computação em nuvem. Em um documento de novembro de 2023, um colaborador agradeceu a um colega por atender a um pedido da IDF, e meses depois, novos pedidos de acesso a ferramentas de IA foram feitos.

Paralelamente, o Google enfrentou protestos internos contra o Projeto Nimbus, um contrato de R$ 1,2 bilhão com Israel. A empresa demitiu 28 funcionários que participaram de manifestações em Nova York e na Califórnia, alguns dos quais foram presos. Apesar disso, o Google negou estar colaborando com o exército israelense, afirmando que o contrato Nimbus é voltado para ministérios governamentais que seguem suas políticas de uso.

Anna Kowalczyk, gerente de comunicações externas do Google Cloud, reiterou que o trabalho não envolve operações militares sensíveis. A empresa não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da The Verge sobre as alegações.

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