Política

Israel inicia operação em Jenin com lições da guerra em Gaza, afirma ministro da Defesa

A operação "Iron Wall" visa eliminar infraestrutura terrorista em Jenin. Israel utiliza lições da guerra em Gaza para prevenir retorno do terrorismo. Hospital em Jenin enfrenta cerco, impedindo acesso de ambulâncias e médicos. Nove palestinos foram mortos, com idades entre 16 e 57 anos, durante a operação. Acusações de "punição coletiva" surgem após bloqueios em todo o West Bank.

Foto: Reprodução

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Israel está implementando a operação "Muro de Ferro" no campo de refugiados de Jenin, utilizando lições aprendidas na guerra de Gaza para evitar o retorno do terrorismo, conforme afirmou o Ministro da Defesa, Israel Katz. Ele destacou que a operação visa eliminar terroristas e a infraestrutura terrorista na região, garantindo que a violência não retorne após a ação militar. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou o início dessa operação em Jenin, apenas dois dias após o cessar-fogo em Gaza.

A operação inclui ataques aéreos e cercos de forças israelenses, que impedem a entrada de ambulâncias na área. Katz reiterou que Israel não permitirá que o Irã ou grupos armados ameacem seus cidadãos, acusando o país de apoiar facções militantes na Cisjordânia, especialmente em Jenin. Mais de 500 mil colonos judeus residem na Cisjordânia, que abriga 3,3 milhões de palestinos, e as colônias são consideradas ilegais sob a lei internacional.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que já eliminaram mais de dez terroristas e desmantelaram explosivos na operação. No entanto, a situação humanitária é crítica, com o Ministério da Saúde palestino relatando a morte de nove pessoas durante os confrontos. O hospital de Jenin está sob cerco total, com relatos de que ambulâncias não conseguem acessar a instalação devido à destruição das vias.

A operação em Jenin é vista pela Autoridade Palestina como parte de um plano israelense para consolidar a ocupação e anexar gradualmente a Cisjordânia. Desde o início de outubro, quase 900 postos de controle foram estabelecidos na região, e a ministra palestina das Relações Exteriores denunciou a ação como uma forma de punição coletiva aos residentes da Cisjordânia. A pressão por anexação da região tem crescido entre ministros de direita em Israel, refletindo uma visão que conta com o apoio de alguns aliados políticos nos Estados Unidos.

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