Política

Polônia defende retorno a gastos de defesa da Guerra Fria em meio à crise na Ucrânia

O presidente da Polônia, Andrzej Duda, pede aumento de gastos com defesa para 5% do PIB. Duda destaca a modernização das forças armadas como essencial para deter a Rússia. Polônia já investiu 3,23 bilhões de euros em apoio militar à Ucrânia. O país ocupa a liderança em gastos com defesa na OTAN, com 4,12% do PIB. Relações com os EUA são fortes, com compras significativas de equipamentos militares.

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O presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou que é "fundamental" que a Europa retorne às políticas de gastos com defesa da era da Guerra Fria, em meio à continuidade do conflito na Ucrânia. Durante uma entrevista à CNBC, Duda destacou que a situação de segurança na Europa mudou drasticamente desde 2014, quando foram introduzidas as regras de gastos da OTAN. Ele comparou o imperialismo soviético à versão de Putin, enfatizando que ambos buscam expansão territorial e dominação.

Duda revelou que a Polônia está investindo cerca de 5% do PIB em defesa neste ano, ressaltando a necessidade de modernizar as forças armadas para criar um verdadeiro dissuasor contra a agressão russa. O presidente também pediu que outros membros da OTAN aumentem seus orçamentos de defesa, argumentando que, embora os percentuais não intimidem a Rússia, a ampliação das capacidades militares poderia levar à derrota do país.

A Polônia, que faz fronteira com a Ucrânia, tem sido um importante apoiador de Kyiv, acolhendo milhares de civis e fornecendo ajuda militar, incluindo tanques e veículos blindados. O total de assistência polonesa à região chega a 3,23 bilhões de euros (ou $3,37 bilhões). Duda reiterou que a Rússia "deve ser repelida" e que é necessário apoiar a Ucrânia para que o país consiga recuperar seu território ocupado.

Em relação às relações com os Estados Unidos, o ministro da Fazenda polonês, Andrzej Domański, afirmou que são "muito boas" e que a Polônia está adquirindo uma quantidade significativa de equipamentos militares americanos. Ele também destacou a importância da unidade da União Europeia nas relações com os EUA, enfatizando que a competitividade deve ser central nas discussões durante a presidência polonesa do Conselho da União Europeia.

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