Política

Trump inicia segundo mandato com medidas polêmicas e reversões de políticas de Biden

Donald Trump iniciou seu segundo mandato com uma série de decretos polêmicos. Ele revogou o direito à cidadania por nascença, gerando ações judiciais imediatas. O presidente perdoou mais de 1.500 envolvidos na invasão do Capitólio em 2021. Trump retirou os EUA do Acordo de Paris e da Organização Mundial da Saúde. Suas ações provocaram reações intensas, tanto no país quanto internacionalmente.

Novo layout do site da Casa Branca após a posse de Trump (Foto: Reprodução)

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Os dois primeiros dias do segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, iniciado em 20 de janeiro de 2024, foram marcados por uma série de medidas que refletem suas promessas de campanha. Entre as ações, destaca-se o perdão a mais de 1.500 pessoas envolvidas na invasão do Capitólio em janeiro de 2021, além da retirada formal do Acordo Climático de Paris, que já havia sido uma ação de seu primeiro mandato. Trump também reverteu 78 ações do governo anterior de Joe Biden logo no primeiro dia, demonstrando uma abordagem agressiva em relação às políticas de imigração e direitos civis.

Entre as novas ordens executivas, Trump anunciou o endurecimento da política migratória, que inclui a tentativa de acabar com a cidadania por direito de nascença e a designação de cartéis de drogas como organizações terroristas. O programa "Fique no México" foi restabelecido, obrigando solicitantes de asilo a aguardar no país vizinho. Além disso, o presidente retirou os EUA da Organização Mundial da Saúde e ordenou um congelamento de contratações federais, exceto nas áreas militares.

As reações a essas medidas foram intensas. A OMS expressou esperança de que Trump reconsiderasse sua saída, enquanto a decisão de perdoar os envolvidos no ataque ao Capitólio gerou críticas, especialmente entre familiares de policiais que morreram durante os confrontos. Trump, por sua vez, afirmou estar disposto a impor sanções adicionais à Rússia se o presidente Vladimir Putin não negociar o fim da guerra na Ucrânia.

A oposição a algumas das ordens executivas já se manifestou em ações judiciais. Vinte e dois estados processaram o governo federal em resposta ao decreto que extingue a cidadania automática, um princípio garantido pela 14ª Emenda da Constituição. Organizações como a ACLU também entraram com ações para proteger os direitos de cidadãos que poderiam ser afetados. A configuração política atual, com uma maioria republicana na Câmara e no Senado, pode facilitar a implementação das políticas de Trump, mas a resistência de estados e organizações civis promete ser um contrapeso significativo.

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