Trump inicia seu segundo mandato com ações radicais e promessas de mudança

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou sua gestão com um ritmo acelerado, implementando diversas ordens executivas logo após sua posse. Em seu discurso, ele afirmou: “Acredito que vamos fazer coisas que vão chocar a gente”, e, em apenas uma semana, já havia tomado medidas que desafiam os fundamentos do sistema político americano e o multilateralismo global. Entre suas ações, destaca-se a proposta de eliminar a FEMA, agência responsável por responder a desastres naturais, transferindo essa responsabilidade para os estados.

Trump também suspendeu a ajuda externa, incluindo a destinada à Ucrânia, através de uma ordem executiva que foi implementada pelo novo secretário de Estado, Marco Rubio. A decisão gerou controvérsias, especialmente em relação ao apoio militar e humanitário a aliados. Além disso, o presidente manifestou interesse em adquirir Groenlândia e Panamá, reforçando sua postura expansionista. O novo governo já enfrenta desafios legais, como a tentativa de revogar a cidadania por nascimento para filhos de não-cidadãos, que foi bloqueada por um tribunal.

A administração de Trump tem se concentrado em medidas rigorosas contra a imigração, incluindo o aumento do número de tropas na fronteira com o México e a suspensão do direito de asilo. Ele também planeja reclassificar milhares de funcionários públicos como "nomeações políticas", o que pode retirar suas proteções trabalhistas. O presidente, que já se declarou como alguém que não teme o controle judicial, tem promovido uma série de ações que visam consolidar seu poder e desmantelar agências federais.

Enquanto isso, a oposição democrata se encontra dividida e desmoralizada após a derrota nas eleições. Trump, cercado por um time leal e apoiado por uma base fervorosa, tem avançado com suas promessas de campanha, incluindo a anistia a condenados pelo ataque ao Capitólio. A nova Casa Branca considera sua primeira semana um sucesso, afirmando que “o segundo mandato do presidente Trump começou de maneira histórica”.