Política

Trump suspende chegada de refugiados autorizados a entrar nos EUA

O governo Trump cancelou chegadas de refugiados afegãos autorizados pelo governo Biden. Mais de 1.600 afegãos, incluindo familiares de militares, foram afetados pela ordem. A suspensão do processamento de refugiados foi antecipada para antes da data prevista. Refugiados passam por rigoroso processo de triagem antes de serem autorizados a entrar. A medida se alinha aos esforços anti imigração do governo Trump, iniciados recentemente.

Donald Trump (Foto: Carlos Barria/ Reuters)

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O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, anunciou o cancelamento das chegadas de refugiados previamente autorizados a entrar no país, conforme reportado pela agência de notícias Associated Press (AP) nesta quarta-feira, 22 de janeiro de 2024. A decisão foi formalizada em uma ordem executiva assinada por Trump na segunda-feira, 20 de janeiro, e estava programada para entrar em vigor no dia 27 de janeiro. A nova medida afeta mais de 1.600 afegãos que haviam sido aprovados para imigração como parte de um programa estabelecido pelo governo Biden após a retirada das tropas dos EUA do Afeganistão em 2021.

A ordem executiva de Trump não apenas suspendeu as chegadas, mas também deixou em aberto a possibilidade de que aqueles que já tinham passado pelo processo de aprovação e possuíam passagens compradas poderiam ainda entrar no país. No entanto, o Programa de Admissão de Refugiados informou a seus funcionários que a chegada de refugiados aos EUA foi suspensa até novo aviso, conforme um e-mail revisado pela AP. Essa suspensão foi antecipada, já que a ordem original previa um prazo até o final de janeiro para interromper completamente o processamento e as viagens.

Os refugiados, que são diferentes das pessoas que buscam asilo na fronteira entre os EUA e o México, devem estar fora do país e geralmente são indicados ao Departamento de Estado dos EUA pela Organização das Nações Unidas (ONU). Eles passam por um rigoroso processo de triagem antes de serem autorizados a viajar para os EUA. Após a chegada, recebem suporte de agências governamentais para se adaptarem à nova vida, incluindo ajuda na busca por emprego e na matrícula de seus filhos na escola.

A medida se alinha aos esforços anti-imigração do governo Trump, que começaram na mesma data da assinatura da ordem. A motivação por trás dessa mudança ainda não foi esclarecida, mas a decisão representa um retrocesso significativo para os refugiados que já haviam sido aprovados e esperavam recomeçar suas vidas nos Estados Unidos.

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