31 de jan 2025
Grupo evangélico World Relief interrompe atividades após ordem de Trump sobre refugiados
O governo dos EUA suspendeu o Programa de Admissão de Refugiados, afetando a World Relief. Quase 4.000 refugiados dependem de assistência humanitária que será interrompida. A ordem executiva de Trump visa limitar a migração e proteger recursos americanos. O reassentamento de refugiados caiu drasticamente durante o governo Trump. O programa Welcome Corps do governo Biden expande o acesso ao reassentamento.
Foto: Reprodução
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O grupo humanitário evangélico World Relief manifestou-se após o governo federal ordenar a interrupção de suas atividades que atendem quase 4.000 refugiados. A decisão ocorreu após o presidente Donald Trump assinar uma ordem executiva suspendendo o Programa de Admissão de Refugiados dos EUA. O presidente da World Relief, Myal Greene, informou que a ordem foi recebida na última sexta-feira, destacando que a suspensão terá consequências negativas para pessoas vulneráveis que enfrentam crises severas.
A ordem de Trump, emitida em seu primeiro dia de mandato, argumenta que os EUA estão "inundados com níveis recordes de migração". O programa, que existe desde 1980, oferece aos refugiados a chance de se tornarem residentes permanentes. Greene expressou preocupação com o impacto da decisão sobre refugiados legalmente reassentados e sobre aqueles que dependem de assistência humanitária.
Durante o governo Biden, houve um aumento significativo nas admissões de refugiados, com mais de 100.000 reassentados no ano fiscal de 2024, o maior número em três décadas. Apesar do teto de 125.000 refugiados estabelecido, apenas 25.000 e 60.000 foram reassentados nos anos fiscais de 2022 e 2023, respectivamente. A World Relief reassentou 29.353 refugiados durante o governo Biden, em comparação com 13.009 durante o governo Trump.
Organizações conservadoras criticam as expansões do programa sob Biden, alegando que o novo programa de patrocínio privado, Welcome Corps, prioriza indivíduos que já têm conexões nos EUA, permitindo que não refugiados sejam reassentados. O governo Biden também ampliou o acesso ao programa para pessoas LGBTQI+, seguindo a orientação de promover questões relacionadas a essa comunidade em nível global.
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