23 de jan 2025
Friedrich Merz promete endurecer políticas de imigração após ataque em Aschaffenburg
Friedrich Merz promete endurecer políticas de imigração após ataque em Aschaffenburg. Chanceler Olaf Scholz convoca reunião de emergência para discutir segurança. Suspeito do ataque é um afegão de 28 anos, preso em flagrante. Aumento da pressão por medidas de segurança fortalece a extrema direita na Alemanha. Prefeito de Aschaffenburg pede cautela e condena responsabilização coletiva.
"O líder da oposição alemã Friedrich Merz (Foto: Tobias Scharwz/AFP)"
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O líder da oposição alemã, Friedrich Merz, anunciou nesta quinta-feira, 23, que pretende endurecer as políticas de imigração e segurança caso seja eleito chanceler. A declaração ocorreu um dia após um ataque com faca em Aschaffenburg, que resultou na morte de duas pessoas. O autor do ataque, um homem afegão de 28 anos, foi preso em flagrante. Merz, que lidera as pesquisas com sua aliança conservadora, afirmou que não permitirá que incidentes como esse se tornem comuns na Alemanha.
Merz propôs a expulsão de todos os imigrantes ilegais, incluindo aqueles que buscam proteção, e sugeriu a proibição de entrada para indivíduos sem documentos válidos. Ele também defendeu o aumento de centros de detenção para imigrantes ilegais, utilizando espaços como armazéns desocupados. Além disso, o político afirmou que imigrantes irregulares que cometem crimes e se recusam a deixar o país devem ser detidos e deportados rapidamente.
O líder oposicionista criticou as leis de asilo e migração da União Europeia, chamando-as de “disfuncionais”. Merz garantiu que, se eleito, implementará controles permanentes nas nove fronteiras da Alemanha. O ataque em Aschaffenburg se insere em um contexto de crescente violência no país, o que tem gerado pressão por medidas de segurança mais rigorosas e fortalecido a extrema direita, com o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) subindo nas pesquisas.
Em resposta ao ataque, o chanceler Olaf Scholz convocou uma reunião de emergência com sua equipe de segurança. Scholz condenou o ato como “inacreditável” e expressou preocupação com a frequência de incidentes violentos envolvendo imigrantes. A ministra do Interior, Nancy Faeser, reconheceu falhas no sistema de asilo da União Europeia, mas defendeu as ações de deportação. O prefeito de Aschaffenburg, Jürgen Herzing, pediu cautela para não responsabilizar um grupo inteiro por ações de um único indivíduo, enfatizando a necessidade de evitar mais violência e ódio.
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